Publicado em 18 de outubro de 2021 às 16:14
O secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, disse nesta segunda-feira (18) que a prefeitura da capital fluminense, sob gestão Eduardo Paes (PSD), trabalha com a expectativa de dispensar a obrigatoriedade do uso de máscara em locais abertos a partir da terça da semana seguinte (26). >
"Cada dia mais a gente está tendo mais segurança das nossas medidas de abertura, e cada dia mais nós podemos voltar um pouco mais a viver com normalidade", disse Soranz em entrevista ao Bom Dia Rio, programa da TV Globo.>
A previsão do secretário está atrelada a uma outra: a de que, também na terça, o Rio alcançará a marca de ter imunizado com as duas doses contra a Covid-19 ou com a dose única, no caso da vacina da Janssen, o equivalente a 65% da população.>
Atualmente, o Rio já aplicou a segunda dose contra o novo coronavírus ou a dose única da Janssen em uma porcentagem equivalente a 61,3% da população do município, segundo dados de um painel da prefeitura.>
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Ainda assim, na entrevista ao telejornal da TV Globo, Soranz pontuou que, caso a previsão se concretize, as máscaras apenas deixarão de ser obrigatórias em locais abertos e que, quem não se sentir à vontade, poderá continuar utilizando o equipamento ao ar livre.>
"Vamos fazer isso com muita cautela, utilizando os melhores dados científicos, para que nós possamos, aos poucos, retomar aquilo que perdemos nesse momento tão difícil que foi a pandemia da Covid-19", afirmou o secretário de Saúde do Rio.>
A prefeitura avalia desde o início de outubro possibilidade de desobrigar o uso de máscaras em ambientes externos da capital fluminense, o que gerou críticas de parte dos especialistas.>
Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes citou uma ata do Comitê Científico da Prefeitura, que tem a previsão de que, com 65% da população com esquema vacinal completo, haverá desobrigação no uso de máscaras em locais abertos sem aglomeração, mantendo sua utilização obrigatória onde não se consiga manter o distanciamento.>
A possível mudança foi criticada por especialistas da área da saúde ouvidos pela reportagem. "Esse é um vírus que surfa nas oportunidades. E o que a gente tem que fazer é não dar oportunidade", disse Flávio Guimarães da Fonseca, presidente da SBV (Sociedade Brasileira de Virologia) e virologista da UFMG (Universidade Federal de Minais Gerais).>
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