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Mulher 'pede pizza' para denunciar violência doméstica no interior de SP

Mulher 'pede pizza' para denunciar violência doméstica no interior de SP

Jovem de 22 anos ligou para a Guarda Municipal de Itatiba e fez o pedido de uma pizza, informando o endereço da casa

Publicado em 29 de dezembro de 2023 às 13:21

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SÃO PAULO – Uma mulher entrou em contato com a Guarda Municipal do município de Itatiba, no interior de São Paulo, para denunciar violência doméstica nesta sexta-feira (29). Na ligação, ela fingiu estar pedindo uma pizza para conseguir denunciar o companheiro, que estava em casa no momento.

O caso aconteceu no bairro Cristo Redentor. Segundo informações da Guarda Municipal, a mulher ligou para o número 153 com voz alterada pedindo uma pizza e passou o endereço.

Exercer a cultura da convivência condominial com os vizinhos, procurar se inteirar é um ato de ajuda, de compreensão e de empatia
Exercer a cultura da convivência condominial com os vizinhos, procurar se inteirar é um ato de ajuda, de compreensão e de empatia. (Shutterstock)

Os operadores entenderam que se tratava de um pedido de socorro e mandaram viaturas até o local. Ela relatou que era vítima de violência e que seu companheiro também era traficante de drogas.

A Guarda Municipal encontrou entorpecentes no local. Foram apreendidos 618 tubetes de cocaína, 100 pinos de crack, 34 frascos com lança perfume, 23 porções de maconha, além de R$ 780 reais, dois celulares e uma maquininha de cartão. Também foram encontrados vários tubetes vazios que seriam usados para embalar mais drogas.

O homem, de 25 anos, confessou que fazia "delivery de drogas" pela região. Ele foi encaminhado à delegacia da cidade e foi preso.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 - Central de Atendimento à Mulher - e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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