Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 14:19
- Atualizado há 5 anos
Em Manaus, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta segunda-feira (11), que o governo federal tem "todo o interesse" para que se conclua a análise do pedido de uso emergencial da vacina Coronavac contra o novo coronavírus. Ele garantiu que as conversas entre a pasta e o instituto são estritamente "técnicas" e que não entra no "outro assunto", de disputa política entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o presidente Jair Bolsonaro.>
De acordo com o ministro, a principal dificuldade encontrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a certificação de uso emergencial das doses importadas da vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, está na falta de certificação do uso pelas autoridades sanitárias chinesas. Ele reforçou que todas as doses produzidas pelo instituto irão para o Ministério da Saúde.>
Durante apresentação do Plano Estratégico de Enfrentamento à Covid-19, ele afirmou que a agência reguladora tem tido dificuldades em receber do Butantan toda a documentação pronta.>
Na última semana, a Anvisa cobrou do instituto informações complementares para a liberação do uso do imunizante. Segundo disse Doria pela manhã em entrevista à rádio CNN, as informações foram repassadas pelo Butantan durante o fim de semana.>
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O ministro destacou que o Brasil tem 354 milhões de doses de vacinas garantidas, das quais são 210 milhões são do imunizante desenvolvido pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford e outras 100 milhões são da Coronavac. "O sistema já existe e quando chegar a vacina será rapidamente entregue na ponta da linha. Todos os Estados receberão simultaneamente as vacinas. Quando chegarem no País, estarão em até três ou quatro dias em todos os Estados.">
Sobre a aquisição de outras vacinas, o ministro disse que pretende comprar a vacina da Johnson & Johnson e afirmou estar negociando a compra de 50 milhões de doses da vacina russa Sputnik e de doses da AstraZeneca produzidas na Índia. Contudo, o ministro ressaltou ser "pífia" a quantidade disponível no mercado dos imunizantes produzidos fora do Brasil.>
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