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Mara Gabrilli deve ser anunciada como vice na chapa de Tebet

Mara Gabrilli deve ser anunciada como vice na chapa de Tebet

Integrantes da campanha de Tebet trabalham para que o evento que vai confirmar o nome da senadora tucana aconteça ainda nesta terça (2)

Publicado em 1 de agosto de 2022 às 17:57

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A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) deve ser anunciada ainda nesta semana como vice na chapa da candidata à presidência da República Simone Tebet (MDB).

Integrantes da campanha de Tebet trabalham para que o evento que vai confirmar o nome da senadora tucana aconteça ainda nesta terça-feira (2).

A senadora Mara Gabrilli, do PSDB de São Paulo
A senadora Mara Gabrilli, do PSDB de São Paulo. (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A informação de que Mara Gabrilli havia sido convidada e aceitado compor a chapa com a emedebista foi antecipada pela coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.

A reunião que pode selar a indicação deve acontecer nesta segunda-feira (1). Simone Tebet está em São Paulo para a participação de evento na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e deve se reunir com a senadora e a cúpula dos dois partidos.

O MDB confirmou durante convenção nacional na semana passada o nome de Simone Tebet como candidata ao Palácio do Planalto, com uma ampla maioria dos votos. No entanto, houve oposição nos estados que defendiam apoio já no primeiro turno a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A federação PSDB-Cidadania também chancelou no mesmo dia, por unanimidade, o nome de Tebet.

Os partidos e também o União Brasil vinham há meses mantendo discussões para lançar uma candidatura única ao Palácio do Planalto, buscando romper a polarização existente entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O União Brasil, no entanto, desistiu de integrar o bloco. A sigla havia lançado inicialmente o presidente Luciano Bivar (PE), que acabou desistindo no último fim de semana. A senadora Soraya Thronicke (MS) deve ser a candidata do União Brasil.

A indicação da tucana para o posto de vice na chapa acabou definida após o fim do imbróglio envolvendo alianças no Rio Grande do Sul, no fim de semana. O MDB decidiu retirar a candidatura ao governo estadual para apoiar Eduardo Leite (PSDB), retirando o último obstáculo para a aliança a nível nacional.

O nome de Mara Gabrilli não era a primeira opção de Tebet, que nos bastidores declarava a sua preferência pelo também senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Simone Tebet
Simone Tebet. (MDB / Twitter / Reprodução)

O parlamentar cearense, no entanto, vinha apresentando resistência a integrar a chapa. Jereissati vinha apresentando críticas à pré-candidatura, em particular sobre o trabalho da equipe de marketing. Argumentava que a senadora tinha uma história política consistente, com atuações marcantes na Comissão de Constituição e Justiça e CPI da Covid, mas era mostrada nas peças de rádio e televisão como uma mulher mais ligadas às preocupações familiares e do lar.

No meio dessa indefinição, também se apresentou como nome para a vice a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). Os tucanos, no entanto, não abriam mão da vice, em particular por essa ser a primeira vez em décadas que o partido não terá um nome disputando a presidência.

Mara Gabrilli (PSDB-SP) está em seu primeiro mandato como senadora —que termina em 2027. Por isso não terá problemas de ficar sem cargo, em caso de derrota nas eleições de outubro.

Ela também já foi deputada federal, vereadora e secretária municipal de São Paulo da Pessoa com Deficiência. A equipe de Tebet acredita que uma chapa formada exclusivamente por mulheres pode ser um fator importante para romper a polarização da corrida presidencial.

A senadora também figura como um nome que une a ala paulista do PSDB e a direção nacional do partido —relação que ficou estremecida após a polêmica envolvendo a candidatura e desistência do ex-governador João Doria.

Simone Tebet tem enfrentado dificuldades para subir nas pesquisas de intenção de votos. Levantamento do Datafolha divulgado na semana passada apontou que ela conta com 2% das intenções de voto, um ponto percentual a mais que o levantamento anterior.

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