Publicado em 31 de dezembro de 2020 às 09:48
O Ministério da Economia incluiu as vacinas contra a Covid-19 na lista de produtos com procedimento simplificado para importação. A medida reduz a burocracia e pode agilizar as entregas dos imunizantes no país. >
A instrução normativa da Receita Federal foi publicada nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União.>
O órgão atualizou uma regra já existente para incluir as vacinas contra o coronavírus. A norma autoriza importadores a entregar as mercadorias ao destino final no Brasil antes da conclusão da conferência dos documentos e dos produtos pela Receita.>
Isso poderá ser feito se não houver estrutura física suficiente para a inspeção ou em caso de falta de instrumentos, como etiquetas exigidas para a comercialização.>
>
O processo simplificado também pode ser feito para atender demandas de saúde pública e se a mercadoria foi sujeita a análise por exame laboratorial.>
A medida é válida enquanto durar a emergência em saúde pública declarada pelo Ministério da Saúde.>
Outros medicamentos relacionados à pandemia do novo coronavírus já estavam na lista de importação facilitada. Entre os remédios, estão a cloroquina e a azitromicina.>
Nesta semana, o governo também prorrogou a isenção tarifária para importação de remédios e insumos contra a Covid-19. A decisão foi publicada na terça-feira (29).>
A validade da tarifa zero, que se encerraria no fim deste mês, foi estendida até 30 de junho de 2021.>
De acordo com o Ministério da Economia, o objetivo da medida é aumentar a oferta e reduzir os custos de bens destinados a combater a pandemia do novo coronavírus.>
A isenção vale para 298 produtos, entre medicamentos, insumos, testes para detecção do vírus e vacinas.>
Outro trecho da medida determina que órgãos responsáveis por licenciamento, controle e fiscalização da compra desses itens adotem tratamento prioritário para a liberação das mercadorias.>
Até o momento, o Brasil não iniciou o programa de vacinação contra o coronavírus. Na América Latina, a Costa Rica, o México e o Chile iniciaram suas campanhas de vacinação no último dia 24 de dezembro.>
Nesta terça-feira (29), funcionários do sistema de saúde da Argentina começaram a receber doses da vacina russa Sputnik V em diversos hospitais do país.>
Além desses países, Peru e Equador também firmaram acordos com a fabricante norte-americana para compra da vacina, totalizando cerca de 60 milhões de doses para os cinco países.>
No Brasil, o plano do governo federal, lançado no meio de dezembro, já sofreu pelo menos quatro mudanças quanto à data de início: dezembro, janeiro, fevereiro e março foram sugeridos como meses de início da vacinação.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta