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Governador diz que alvarás e licenças de barragem estavam em dia

Governador diz que alvarás e licenças de barragem estavam em dia

O governador de Minas, Romeu Zema, revelou ainda que o Estado deverá receber ajuda de Israel para ajudar na busca por corpos

Publicado em 26 de janeiro de 2019 às 17:11

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(Agência F8)

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou no início da tarde deste sábado, 26, que é preciso rever os protocolos de segurança a partir do rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho. Zema declarou que, numa análise preliminar, todos os alvarás e licenças relativas à mina estavam em dia.

O governador revelou ainda que o Estado deverá receber ajuda de Israel para ajudar na busca por corpos.

Romeu Zema sobrevoou a região do desastre junto com o presidente Jair Bolsonaro, além de ministros. Depois, todos se reuniram em uma sala do aeroporto de Confins. Bolsonaro, que saiu sem dar declarações à imprensa, ofereceu ajuda federal e informou que o governo de Israel já se dispôs para auxiliar nas buscas.

"O governo federal deve nos ajudar no sentido de estar trazendo alguma tecnologia que vem lá de fora e ajude a recuperar os corpos que estão soterrados, porque é muito difícil localizar um corpo que está a cinco, dez metros de profundidade. Israel já se ofereceu para fazer isso", comentou Zema.

Zema informou que as licenças relativas à barragem de Brumadinho estavam em dia, e evitou falar sobre mudanças na legislação ambiental. Ao mesmo tempo, contudo, reconheceu que os protocolos precisarão ser revistos.

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"Não podemos querer aqui no Brasil pena de morte se a lei não prevê isso. Aquilo que a lei prevê, será feito", sustentou. "A legislação ambiental, tanto de Minas quanto do Brasil, é das mais rigorosas. É prematuro fazer algum diagnóstico da tragédia de ontem, mas a princípio todos os alvarás, todas as licenças estavam em dias. Uma mina desativada há quatro anos se rompeu, uma mina que já estava praticamente coberta por vegetação. É muito preocupante, e vamos ter que rever, porque é algo que não poderia ter acontecido pelos protocolos existentes."

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