> >
Em última sessão, Juíza Selma vota 'não' ao Orçamento de Guerra

Em última sessão, Juíza Selma vota 'não' ao Orçamento de Guerra

O voto contra a PEC seguiu orientação do Podemos, partido de Selma. A legenda é contra o conteúdo da proposta por considerar a medida como um "cheque em branco" ao Banco Central

Publicado em 16 de abril de 2020 às 07:32

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
A senadora juíza Selma (PODE-MT)
Juíza Selma. (Edilson Rodrigues | Agência Senado)

Na última sessão como senadora, Juíza Selma (Podemos-MT) votou "não" ao Orçamento de Guerra, uma aposta do governo federal para separar os gastos relacionados à covid-19 e autorizar o Banco Central a comprar dívidas de empresas.

Selma foi cassada pela Justiça Eleitoral em dezembro, mas ganhou uma sobrevida de quatro meses no mandato até a Mesa Diretora do Senado oficializar o afastamento, nesta quarta-feira (15). Como a decisão precisa ser publicada no Diário Oficial, a parlamentar ainda teve uma última chance para votar.

O voto contra a PEC seguiu orientação do Podemos, partido de Selma. A legenda é contra o conteúdo da proposta por considerar a medida como um "cheque em branco" ao Banco Central. Além disso, a bancada de Selma se manifestou contra a votação de uma emenda constitucional em sessão remota.

Sem vitória na Justiça Eleitoral, Selma também foi derrotada na votação do Senado. A PEC foi aprovada em primeiro turno por 58 votos a 21. A proposta precisará de uma segunda votação, marcada para a sexta-feira (17). No segundo turno, porém, Mato Grosso deve ter apenas dois senadores votando.

O substituto de Selma será Carlos Fávaro (PSD), terceiro colocado nas eleições de outubro para a vaga, por decisão do Supremo Tribunal Federal. Ele ainda precisa, no entanto, ser diplomado pela Justiça Eleitoral para só depois assumir o mandato. Fávaro ficará na cadeira deixada por Selma até a realização de uma nova eleição, sem data marcada. (17)

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais