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É apenas o indiciamento, eles terão o direito de se defender, diz Lula sobre Bolsonaro e aliados

É apenas o indiciamento, eles terão o direito de se defender, diz Lula sobre Bolsonaro e aliados

Ex-presidente foi denunciado pela PGR acusado de liderar plano de golpe em 2022

Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 15:15

BRASÍLIA - O presidente Lula (PT) afirmou nesta quarta-feira (19) que, se o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) tiveram envolvimento com a trama golpista, eles terão de "pagar pelo erro que cometeram".

Lula foi questionado pela imprensa acerca da denúncia contra Bolsonaro. Na terça (18), o ex-presidente foi denunciado ao STF pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, sob acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula (PT) em 2022.

O presidente Lula, acompanhado do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e de diversas autoridades, participa de reunião com governadores de estado sobre segurança pública. No palácio do Planalto
O presidente Lula no Palácio do Planalto Crédito: Pedro Ladeira/Folhapress

Em sua fala, Lula disse que todas as pessoas têm direito a presunção da inocência e que, se os denunciados provarem que não tiveram envolvimento com a tentativa de golpe de estado e os planos de assassinatos, eles "poderão transitar pelo Brasil inteiro".

"Se na hora que o juiz for julgar e chegar a conclusão que eles são culpados, eles terão de pagar pelo erro que cometeram. É apenas o indiciamento, o processo vai ao Supremo e eles terão todo o direito de se defender"

Lula 

Presidente da República

Bolsonaro e outras 33 pessoas foram denunciadas, entre eles o ex-ministro Walter Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de 2022 e, atualmente, está preso preventivamente. Fora o general, outros cinco estão detidos.

Lula foi questionado pela imprensa sobre o caso após se reunir com o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro.

A fala desta quarta ocorre após o presidente ter desviado da imprensa em dois momentos desde a denúncia da PGR: um após o jantar no Itamaraty, concedido ao presidente de Portugal na noite de terça (18) e outro na manhã desta quarta, ao receber o primeiro-ministro português, Luis Montenegro, na presença de ministros do governo brasileiro.

Na ocasião, nenhum dos chefes das pastas comentou o caso.

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Denúncia contra Jair Bolsonaro e major capixaba por planejar golpe de Estado

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A acusação contra Bolsonaro inclui prática dos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e participação em uma organização criminosa.

Somadas, as penas máximas chegam a 43 anos de prisão, sem contar os agravantes, além da possibilidade de ele ficar inelegível por mais tempo do que os oito anos pelos quais foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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