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Damares diz tratar paralisia facial causada por herpes zoster

Damares diz tratar paralisia facial causada por herpes zoster

Senadora disse que ficou internada por alguns dias em função de uma infecção no ouvido causada pela doença

Publicado em 7 de março de 2023 às 18:55

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SÃO PAULO - A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) informou que está tratando uma paralisia facial causada por herpes zoster. A ex-ministra disse que a doença causou uma infecção no ouvido há três semanas, o que a levou a ficar internada por alguns dias.

Damares contou sobre a situação para rebater uma reportagem que ironizava o fato de ela estar circulando de máscara e explicar o motivo. Segundo ela, é "constrangedor passar por isso" e sugeriu que "o melhor caminho é a prevenção".

Senadora Damares Alves
Damares está usando máscara em função da herpes zoster. (Jefferson Rudy/Agência Senado)

"Há cerca de três semanas, fui acometida pela herpes zoster, doença causada pela reativação do vírus causador da catapora. Minha infecção ocorreu no ouvido — caso raro —, e causou uma paralisia facial. Fiquei internada alguns dias. Faço tratamento para amenizar a situação", disse Damares.

Entenda a doença

Num primeiro contato, o vírus Varicela-zoster leva à catapora ou varicela, caracterizada pelas famosas bolhinhas na pele que depois formam uma crosta.

O vírus pode reaparecer anos depois em quem teve a doença na infância.

Em algum momento de baixa imunidade — seja por uma doença ou até mesmo pela idade —, ele se reativa, provocando o herpes-zoster, doença conhecida popularmente como "cobreiro", com vesículas e bolhas e muita dor ao longo do trajeto do nervo onde o vírus estava adormecido.

Pode acometer dorso, abdômen, face. Em casos muito mais raros, causa a paralisia pela inflamação em um nervo da face, que pode impedir movimentos como fechar os olhos ou sorrir.

A melhor forma de prevenir o herpes-zoster é a vacina. No ano passado, um novo imunizante chegou ao Brasil. Aplicado em duas doses, com intervalo de dois meses entre as aplicações, a Shingrix recebeu a aprovação da Anvisa para adultos com 50 anos ou mais e em adultos com 18 anos ou mais e com risco aumentado de contrair a doença, como os imunocomprometidos.

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