Publicado em 23 de março de 2021 às 17:16
- Atualizado há 4 anos
Horas após a posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou carta aberta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conclamando-o a assumir a coordenação nacional do enfrentamento à pandemia "de uma vez por todas" e se empenhar em uma campanha de comunicação a favor da vacinação contra a Covid-19, do distanciamento social e do uso de máscaras e álcool em gel. >
As cobranças ocorrem na véspera da reunião de Bolsonaro com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, além do Procurador-Geral da República, Augusto Aras. Governadores e o recém-empossado ministro da Saúde também participarão do encontro no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente. Por ora, não há informação sobre o comparecimento de representantes dos municípios.>
Na carta, o presidente da CNM, Glademir Aroldi (Progressistas), aponta ao chefe do Planalto a urgência por ações emergenciais para fomentar a produção e importação de componentes do chamado "kit-intubação", principalmente bloqueadores neuromusculares e oxigênio. Ele também defende encampar uma operação logística nacional para o monitoramento e o remanejamento desses insumos no território brasileiro diante de sua escassez em várias regiões do País.>
"Uma nação não pode aceitar cidadãos morrendo sufocados ou tendo que suportar dores indescritíveis decorrentes de intubação sem anestesia", escreve Aroldi. "A União precisa reorientar as plantas produtivas à disposição no País e, mais do que nunca, mobilizar a diplomacia internacional a fim de garantir as condições necessárias, para responder a esta batalha.">
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A CNM pede que o presidente da República respeite a população, a ciência e a comunidade internacional "com a humanidade e a empatia exigidas de um Chefe de Estado".>
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