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Casos de dengue e zika no Brasil caem, mas os de chikungunya sobem

Casos de dengue e zika no Brasil caem, mas os de chikungunya sobem

Os casos de dengue tiveram queda de 46,6% de janeiro a novembro deste ano, frente ao mesmo período do ano passado. Foram notificados 494.992 casos neste ano e 927.060 em 2020

Publicado em 30 de novembro de 2021 às 14:35

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Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, vírus zika e chikungunya
Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, vírus zika e chikungunya. (Divulgação)

Os casos de dengue e de zika caíram no Brasil, enquanto os de chikungunya cresceram em 2021, todos em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados do Ministério da Saúde foram apresentados durante o lançamento da campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti.

Os casos de dengue tiveram queda de 46,6% de janeiro a novembro deste ano, frente ao mesmo período do ano passado. Foram notificados 494.992 casos neste ano e 927.060 em 2020.

Já o total de mortes pela doença sofreu redução de 62%. Em 2021, foram 212 e, em 2020, 564.

Apesar de o país registrar tendência de queda em números de casos, 12 estados apresentaram crescimento. Entre eles, os que tiveram maior variação foram AmapáAlagoas e Rio Grande do Sul.

Em relação aos casos de chikungunya, o número de notificações subiu em 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. Neste ano, de janeiro a 20 de novembro, houve 92.066 casos, elevação de 30,8% em relação ao ano anterior. Foram dez óbitos em 2021. Todas as regiões apresentaram aumento nas notificações, sendo que a maior incidência foi registrada no Sudeste. Segundo dados do Ministério da Saúde, os três estados que mais registraram casos da doença foram PernambucoSão Paulo, e Paraíba.

Entre as principais arboviroses de circulação urbana, dengue, chikungunya e zika, essa última foi a única que não resultou em óbitos em 2021.

Ao todo, foram registrados 5.710 casos prováveis da doença, uma queda de 17,6% em comparação com o mesmo período de 2020.

Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, destacou que a campanha irá durar 30 dias. Ele destacou que é preciso combater o mosquito Aedes aegypti para conseguir controlar as doenças ligadas a esse vetor.

"O Brasil tem diminuído, como foi dito, de uma maneira geral no âmbito geral as chamadas arboviroses de 2020 a 2021, mas como foi mostrado alguns estados têm chamado a nossa preocupação. É por isso que precisamos estar atentos, vigilantes para garantir cada vez mais a saúde de qualidade", ressaltou.

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