Publicado em 27 de maio de 2020 às 20:05
O Tribunal de Contas da União determinou nesta quarta-feira (27) a suspensão de contratos de anúncio publicitário do Banco do Brasil com sites, blogs, portais e redes sociais. A decisão do ministro Bruno Dantas parte de análise feita pelo tribunal de repasses de verba do banco para sites acusados de publicar fake news. >
Na semana passada, após pressão nas redes sociais, o Banco do Brasil disse que não anunciaria mais em sites do tipo. Na sequência, após pressão do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), recuou e restabeleceu a publicidade em página acusada de disseminar conteúdo falso. >
A área técnica do Banco do Brasil, da qual faz parte o filho do vice-presidente Hamilton Mourão, Antônio Mourão, considerou excessivo o veto ao site por produção de conteúdo falso.>
Auditores do TCU levantaram que o Banco do Brasil executou cerca de R$ 119 milhões com publicidade na internet, o que abarca polêmico site acusado de publicar notícias falsas.>
>
O ministro Bruno Dantas também autorizou o envio da cópia integral dos autos e todos dados e documentos ao Supremo Tribunal Federal, onde poderão ser incorporados no inquérito de fake news do STF, de relatoria de Alexandre de Moraes.>
Nesta quarta (27), Roberto Jefferson, Luciano Hang e ativistas bolsonaristas foram alvo de operação vinculada ao inquérito.>
Na reunião ministerial do dia 22 de abril, Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, chamou o TCU de "usina de terror". Com o envio do material para o STF, aumentam as chances de que ele seja incluído no inquérito sobre fake news, como adiantado pelo Painel.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta