Publicado em 17 de janeiro de 2021 às 13:50
- Atualizado há 5 anos
Da mesma forma como fez em relação à Coronavac, a área técnica da Anvisa recomendou a aprovação da vacina Oxford/AstraZeneca. O aval está condicionado, porém, à revisão periódica e ao acompanhamento próximo de dúvidas levantadas pelos gerentes da agência.>
Segundo o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes Lima Santos, uma série de acasos durante o processo de testes clínicos afetaram os resultados da vacina de Oxford, explica. >
Algumas pessoas receberam duas doses, outras uma dose e meia, por problemas de determinação da concentração do produto, e curiosamente as pessoas que receberam as doses totais menores tiveram uma resposta maior do sistema de defesa do organismo, aparentemente ficando mais protegidas.>
Também houve atrasos na segunda dose para algumas pessoas, e os intervalos maiores entre doses também levaram a respostas mais altas do organismo. >
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Ainda de acordo com o gerente-geral, os resultados dos dados da vacina da AstraZeneca mostram uma "eficácia significativa", nos intervalos mínimos que são sugeridos pelas organizações internacionais para classificar as imunizações. Como o laboratório já havia divulgado, a eficácia dessa vacina foi de 70,34%>
Mendes ressaltou que a única exceção é o grupo dos idosos com os dados apresentados, não foi possível um cálculo de eficácia significativa, assim como ocorreu com a Coronavac.>
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