> >
20 anos depois, Justiça pode soltar atirador que matou 3 em cinema de SP

20 anos depois, Justiça pode soltar atirador que matou 3 em cinema de SP

Preso em Salvador (BA), Mateus da Costa Meira, que matou 3 pessoas durante exibição do filme Clube da Luta, pode ser beneficiado por laudo médico

Publicado em 4 de novembro de 2019 às 21:28

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Mateus da Costa Meira, após ser preso acusado dos crimes no shopping Morumbi. (Reprodução | Internet)

Preso há 20 anos, após matar três pessoas e ferir outras quatro, com uma submetralhadora, dentro de uma sala de cinema do MorumbiShopping, na zona sul de São Paulo, no dia 3 de novembro de 1999, o ex-estudante baiano Mateus da Costa Meira pode ser solto pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

A medida tem como base o resultado de dois recentes exames médicos e psicológicos que teriam atestado que Meira não apresenta mudanças de comportamento, estando apto à "desinternação", para conviver em sociedade.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) acompanha o caso com preocupação. No dia 9 de agosto, o promotor de Justiça Antônio Villas Boas Neto solicitou à Justiça que determine a realização de novos exames de verificação de cessação de culpabilidade.

Por se tratar de questão privada relativa à saúde do preso, o MP informa que não pode se manifestar quanto ao resultado dos exames anteriores.

Para Villas Boas Neto, a saída de Mateus da Costa Meira deve ser gradativa e realizada com o devido acompanhamento, como nos demais casos de desinternação. Mateus foi condenado a 48 anos e nove meses de prisão em regime fechado.

Em 2009, cumprindo pena em Salvador, ele tentou matar, a golpes de tesoura, um companheiro de cela, o espanhol Francisco Vidal Lopes.

Este vídeo pode te interessar

Dois anos depois, por decisão da 1º Vara do Tribunal do Júri de Salvador, respaldada em laudo que apontou esquizofrenia, ele foi considerado inimputável, e transferido para um hospital psiquiátrico, onde permanece. A reportagem tentou contato com a defesa de Meira, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais