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É presidente do Sindicato da Indústria Química do Espírito Santo (Sindiquímicos-ES)

Profissionais da área de Química são fundamentais nas transformações da indústria

No Dia do Químico, é importante frisar que o segmento de química e petroquímica está contemplado entre os setores que devem ter seus processos transformados por tecnologias digitais

  • Zilma Bauer É presidente do Sindicato da Indústria Química do Espírito Santo (Sindiquímicos-ES)
Publicado em 18/06/2022 às 10h00

Neste sábado (18) é comemorado o Dia do Químico. A data em homenagem a esses profissionais que fazem a diferença na indústria química capixaba e na vida das pessoas revela também uma necessidade: a da promoção e evolução dos estudos em química no ensino fundamental e, principalmente, no ensino médio. Atualmente, o estudo da Química é incluído na rotina dos alunos a partir do 9º ano, ainda no ensino fundamental.

É preciso educar os jovens sobre a atuação do químico, que vai muito além da tabela periódica colorida dos livros escolares: contribuem para a agricultura, medicamentos, construção civil, vestuário, entre outras inúmeras áreas. Entender a transformação dos elementos, suas propriedades e composições foi essencial à evolução da indústria, do comércio e da sociedade como um todo. Vale destacar que para incentivar essas novas mentes a seguirem carreira na indústria química é basilar que as empresas invistam nesse potencial por meio da oferta de estágios e oportunidades para aprendizes.

Tão importante quanto reforçar a instrução da Química dentro da escola e dar a oportunidade de aprendizes estarem presentes na empresa é ofertar ensino de qualidade aos acadêmicos dentro das universidades. Há um mercado aquecido em busca de novos profissionais antenados com as tecnologias que estão surgindo.

De acordo com trabalho realizado Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), 30 novas profissões devem surgir e se consolidar nos próximos cinco a dez anos em função das transformações tecnológicas da indústria 4.0 – que é baseada em tecnologias como internet das coisas (IoT), big data e inteligência artificial. Dessas novas ocupações, destacamos que o segmento de química e petroquímica é contemplado entre os setores que devem ter seus processos transformados por tecnologias digitais.

Vale destacar que o incentivo ao ensino de Química contribui para avanços na indústria, dentre eles podemos citar o pioneirismo da indústria de tintas capixaba Ellus. A empresa, associada ao Sindicato da Indústria Química do Espírito Santo (Sindiquímicos-ES), é uma das primeiras do Brasil a estudar o grafeno no desenvolvimento de tintas inteligentes. O composto derivado do grafite é sinônimo de inovação e uma das promessas de melhoria do desempenho e durabilidade das tintas.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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