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É fundador do NaCapital Coworking

Novos tempos trazem novos jeitos de trabalhar

O teletrabalho, que antes foi uma necessidade em 2020 e 2021 durante a pandemia, ganhou novos formatos

  • Erik Lorenzon É fundador do NaCapital Coworking
Publicado em 08/11/2022 às 14h00

De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho, a OIT, a taxa de profissionais em home office na América Latina e Caribe chegou a mais de 20%, antes da pandemia de Covid-19 era de 3%. Já o estudo Work Trend Index da Microsoft revelou que 87% dos trabalhadores dizem que são mais produtivos na modalidade de teletrabalho. Esses números mostram de maneira cristalina que o jeito de trabalhar mudou.

E as mudanças seguem acontecendo dia após dia. O teletrabalho, que antes foi uma necessidade em 2020 e 2021 durante a pandemia, ganhou novos formatos. O formato híbrido trouxe um equilíbrio entre o conforto de trabalhar de casa e a necessidade de socialização e engajamento das equipes. Há ainda uma nova modalidade de trabalho que, na verdade, é também um estilo de vida: os nômades digitais, que aproveitam a possibilidade de viajar, conhecer novos lugares, mesmo sem estarem de férias, mantendo as atividades profissionais por meio do teletrabalho.

Mais do que mudanças na maneira de organizar o expediente, no escritório da empresa ou no escritório improvisado em casa nos deparamos com transformações na maneira de lidar com as pessoas. Fatores intangíveis como senso de comunidade, conexão, humanização e engajamento entram na balança quando o assunto é o ambiente corporativo.

Os coworkings, espaços compartilhados de trabalho, possibilitam a interação com profissionais de diferentes áreas de atuação e mercados diversos. Um universo de oportunidades de negócios que, em espaços convencionais ficaria limitado. Esse contato, inclusive, pode ir além da relação comercial, contribuindo para o estabelecimento de rede de contatos comerciais e, até, vínculos de amizade.

Esse é um dos aspectos que diferenciam o ambiente de trabalho em coworkings de escritórios tradicionais: a vivência com pessoas fora de nossa “bolha”. Imagine a possibilidade de conhecimento que um advogado tem ao trabalhar ao lado de um arquiteto, um biólogo, um engenheiro. Eles vão fechar negócios entre eles? Não necessariamente, mas a rede de networking já começa a se formar a partir de um grupo eclético.

Nossa capital, Vitória, vive essa realidade. A ampliação de espaços de coworking no Espírito Santo vem para atender à demanda desse novo jeito de trabalhar que prioriza comunidade, vínculos e qualidade de vida dentro do ambiente corporativo. “Batemos o ponto” de maneira diferente desde a pandemia e este é um legado da resiliência e da capacidade de transformação do mercado.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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