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É engenheiro agrônomo e diretor do Incaper

Avanço no apoio ao homem do campo no ES

Investimentos na renovação da frota, máquinas e equipamentos agrícolas, modernização do parque de informática e de laboratórios, além dos concursos públicos para repor a força de trabalho

  • Cleber Guerra É engenheiro agrônomo e diretor do Incaper
Publicado em 29/03/2022 às 02h00
Horta
Agricultura: políticas públicas no ES. Crédito: Pixabay

As políticas públicas de apoio à agropecuária capixaba são coordenadas pela Secretaria de Estado/ SEAG e executadas pelas vinculadas: Incaper (Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural); Idaf (Defesa Agropecuária e Florestal) e Ceasa (Comercialização).

A atual gestão estadual tem priorizado recuperar esses serviços para reverter o desmonte ocorrido na gestão passada, com investimentos na renovação da frota, máquinas e equipamentos agrícolas, modernização do parque de informática e de laboratórios, além dos concursos públicos para repor a força de trabalho. Com isso, busca-se adequar esses serviços aos novos tempos, marcados por fortes transformações estruturais no meio rural e pela atual revolução digital, evidenciadas na pandemia da Covid-19.

O Incaper e o Idaf possuem escritórios em todos os municípios capixabas, mas, por possuírem autonomia administrativa e financeira próprias, enquanto autarquias, acabam atuando de forma pouco articulada. Assim, na quase totalidade, atuam em escritórios separados, alguns pagando aluguéis e somente em poucos locais dividem o espaço.

Tratando-se de Sistema Operacional da SEAG e pelo princípio da racionalidade, o desejável seria que esses serviços funcionassem no mesmo espaço, dentro do conceito de equipes multidisciplinares e facilitando o acesso dos produtores a esses serviços num único local, além de melhorar as condições de trabalho para os servidores.

Recentemente, o governador do Estado determinou à SEAG e ao Incaper, ao Idaf e ao DER a construção de 35 a 40 novos escritórios para abrigar as equipes locais do Incaper e do Idaf, num mesmo espaço, em imóveis do Estado ou das autarquias. Nos casos em que a municipalidade vier a doar o terreno, esses projetos poderão ser adaptados e incluir as Secretarias Municipais de apoio ao campo.

Para tanto, o DER irá elaborar três projetos-padrão, em tamanhos diferentes: pequeno, médio e grande, com capacidade para abrigar até 12 servidores; de 12 a 25 e acima de 25 pessoas, respectivamente. Esses projetos-padrão serão implantados nos municípios, a depender do enquadramento.

Sem dúvidas, uma ação de governo meritória, racional e oportuna.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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