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Presidente da Argentina anuncia prolongação de medidas restritivas

Presidente da Argentina anuncia prolongação de medidas restritivas

Em mensagem gravada, Fernández disse que as medidas decretadas "estão mostrando bons resultados", mas destacou que a "situação não está, de nenhuma maneira, resolvida"

Publicado em 30 de abril de 2021 às 16:15

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coronavírus
De acordo com levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins, a Argentina já registrou cerca de 2,9 milhões de infecções pelo novo coronavírus. (Guitar Tawatchai/Freepik)

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta sexta-feira a prolongação em três semanas das medidas de restrição em vigor, a fim de frear o aumento de casos de covid-19 no país, de acordo com publicação da Associated Press.

Em mensagem gravada, Fernández disse que as medidas decretadas há duas semanas "estão mostrando bons resultados", mas destacou que a "situação não está, de nenhuma maneira, resolvida" e, portanto, as restrições serão estendidas até o dia 21 de maio.

Ainda segundo o presidente, as aulas presenciais na região da capital, Buenos Aires, serão suspensas.

De acordo com levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins, a Argentina já registrou cerca de 2,9 milhões de infecções pelo novo coronavírus e mais de 63 mil mortes relacionadas à doença.

EUA

Nos Estados Unidos, o governador Andrew Cuomo anunciou que os restaurantes com ambientes fechados na cidade de Nova York poderão expandir a capacidade de lotação para 75% a partir da próxima sexta-feira, 7 de maio, de acordo com informações da American Broadcasting Company (ABC).

"Depois de uma luta longa e incrivelmente difícil, o estado de Nova York está vencendo a guerra contra o COVID-19, e isso significa que é hora de afrouxar algumas restrições impostas para proteger a saúde pública e ajudar nossos negócios locais", disse Cuomo.

Segundo ele, salões de cabeleireiro, barbearias e outros serviços de cuidados pessoais também aumentarão sua capacidade em 75% na mesma data. Já as academias e ginásios poderão funcionar com 50% da capacidade a partir de 15 de maio.

Na quinta-feira, o prefeito da cidade, Bill de Blasio, afirmou que Nova York planeja "reabrir totalmente" a partir de 1º de julho, a depender da aprovação do governo do estado.

Segundo os dados da Johns Hopkins, os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia, com cerca de 32 milhões de casos confirmados e mais de 575 mil óbitos.

RÚSSIA

Segundo publicação do The Wall Street Journal, a Rússia produziu o primeiro lote de uma vacina contra covid-19 para animais, após a realização de testes que identificaram anticorpos em cães, gatos, raposas e martas.

Segundo o Rosselkhoznadzor, órgão de vigilância da segurança agrícola, foram liberadas 17 mil doses da vacina Carnivac-Cov.

Moscou afirma que o imunizante provocou resposta imunológica em 100% dos animais vacinados e que empresas da Alemanha, Grécia e Argentina manifestaram interesse em adquiri-la.

O levantamento da Johns Hopkins indica que a Rússia acumula mais de 4,7 milhões de infecções pelo coronavírus e cerca de 108 mil mortes.

FRANÇA

Na França, o ministro da Saúde, Olivier Véran, afirmou que o registro de novos casos de covid-19 estão diminuindo 20% por semana no país, de acordo com o La Tribune. Com isso, o governo francês tem anunciado a flexibilização das medidas de restrição previstas no terceiro lockdown decretado no país.

"Os franceses sabem que a reabertura não anda de mãos dadas com a suspensão da atenção que prestamos a nós próprios e aos outros à circulação do vírus", sublinhou o ministro.

Véran disse também que foram identificados três casos da variante indiana do vírus. De acordo com o ministro, as três pessoas não têm relação entre si e as autoridades de saúde têm feito o que é necessário para evitar a sua propagação.

Por outro lado, o presidente francês, Emmanuel Macron, a fim de aumentar a velocidade da campanha de vacinação no país, afirmou que todos os adultos acima dos 18 anos poderão ser imunizados contra a covid-19 a partir de 15 de junho.

Segundo a Johns Hopkins, a França é o país europeu com o maior número de casos confirmados da doença, com cerca de 5,6 milhões de infecções, além de cerca de 104 mil mortes.

CANADÁ

O Canadá começará a receber as vacinas contra a covid-19 da Pfizer na próxima semana, disse um porta-voz da empresa nesta sexta-feira. As doses foram produzidas nos Estados Unidos e esta é a primeira vez que o governo norte-americano permite a exportação das doses, afirma a Associated Press. As autoridades canadenses vinham utilizando doses da Pfizer fabricadas na Bélgica.

Segundo o primeiro-ministro Justin Trudeau, o país receberá 2 milhões de doses semanalmente. Em acordos prévios, o governo canadense comprou cerca de 10 doses de vacinas para cada cidadão do país. Os reguladores já aprovaram os fármacos da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Johnson & Johnson.

A expectativa das autoridades canadenses é imunizar todos os adultos com pelo menos uma dose até o final de junho. Dados da Johns Hopkins indicam que o país acumula 1,2 milhão de casos confirmados e cerca de 24 mil mortes.

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