Publicado em 9 de junho de 2020 às 11:58
A ampla maioria dos norte-americanos apoia os protestos realizados nos Estados Unidos pelo fim da violência policial e do racismo, segundo uma pesquisa feita a pedido do jornal The Washington Post. >
O estudo apontou que 74% dos entrevistados concordam com os atos, que começaram após George Floyd, um homem negro, ser sufocado e morto em uma ação policial, em 25 de maio. As manifestações se espalharam por dezenas de cidades do país e também por outros países. >
Após várias cerimônias de homenagem, Floyd será enterrado nesta terça (9) em Houston, cidade onde ele cresceu.>
Em um recorte partidário, 87% dos democratas são favoráveis aos atos. Já entre os republicanos, 53% apoiam os protestos e 46% dizem ser contrários a eles.>
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O levantamento mostrou que, nos últimos anos, mais americanos passaram a considerar que há "problemas amplos" na forma como a polícia trata os negros no país. Em 2014, 43% concordavam com a afirmação. Agora, 69% veem a questão dessa forma, em vez de avaliar que as mortes brutais que viram notícia, como a de Floyd, são exceções.>
As percepções sobre episódios de violência em meio às manifestações, como saques e depredações, também foram avaliadas. Apenas 10% culparam os ativistas por eles, 14%, a polícia e 66% os atribuíram a "outras pessoas agindo de modo irresponsável".>
A ação policial para lidar com os atos foi aprovada por 50%, e 44% disseram avaliar que os agentes usaram mais força do que o necessário.>
O levantamento também fez perguntas sobre a ação da Presidência. Entre os entrevistados, 61% desaprovaram as ações de Donald Trump, e 35% as aprovaram. Entre os republicanos, o presidente tem aprovação 72%.>
Metade dos entrevistados disse preferir um presidente que enfrente a desigualdade racial, e 37% disseram querer um presidente capaz de restaurar a segurança.>
Trump disse ser o presidente da lei e da ordem e atacou duramente os manifestantes, com ameaças de ataques físicos e de criminalizá-los como terroristas.>
A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 7 de junho e ouviu 1.006 adultos. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.>
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