> >
OMS alerta sobre aumento de mortes por Covid-19 nas Américas

OMS alerta sobre aumento de mortes por Covid-19 nas Américas

Diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou nesta quarta-feira (1º) que "há tendências preocupantes". Ele também comentou, em sua entrevista coletiva, sobre a varíola dos macacos

Publicado em 1 de junho de 2022 às 12:45

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

Diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou nesta quarta-feira (1º) que "há tendências preocupantes" na pandemia da Covid-19, entre elas um aumento nas mortes pela doença nas Américas. Durante entrevista coletiva da entidade, ele também mencionou uma alta nas vítimas do vírus na região oeste do Pacífico e na África.

Máscaras continuarão a fazer parte da rotina das pessoas em 2020 no Espírito Santo
Máscaras devem continuar a fazer parte da rotina das pessoas. (Agência Brasil)

Tedros Adhanom disse que o número de casos e mortes pela Covid-19 reportados continua a diminuir, mas alertou que isso ocorre em um contexto de queda no número de testes para a doença em muitos países.

"A pandemia da Covid-19 não terminou", ressaltou, pedindo que todos os países continuem a manter serviços de testes e sequenciamento de vírus, a fim de se ter uma visão mais clara sobre a disseminação e as mudanças no vírus. Além disso, reforçou a importância de se vacinar mais, sobretudo funcionários do setor de saúde, as pessoas mais velhas e outros grupos de risco.

Diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne informou que na semana passada houve 1.087.390 casos da doença e 4.155 mortes por covid-19 nas Américas. "Isso representa uma alta de 10,4% no número de casos e de 14% nas mortes", alertou.

Etienne ressaltou o fato de que já existem instrumentos disponíveis para enfrentar esse quadro, como a vacinação e medidas profiláticas, entre elas o uso de máscaras e o distanciamento social.

VARÍOLA DOS MACACOS

A OMS também comentou, em sua entrevista coletiva, sobre a varíola dos macacos. Tedros Adhanom disse que já há "mais de 550 casos reportados" da doença, em 30 países nos quais a doença não é endêmica. Ele informou que há investigações em andamento, mas notou que os dados até agora sugerem que pode ter havido transmissão não detectada "por algum tempo" da doença.

Partícula do vírus da varíola dos macacos; doença geralmente começa com sintomas semelhantes aos da gripe
Partícula do vírus da varíola dos macacos; doença geralmente começa com sintomas semelhantes aos da gripe. (Science Photo Library)

Até agora, a maioria dos casos da varíola dos macacos ocorreu entre homens que tiveram relação sexual com outros homens que tinham sintomas da doença. Tedros Adhanom ressaltou, contudo, que é preciso lutar contra qualquer estigma e explicou que "qualquer um pode ser infectado com varíola dos macacos se tiver contato físico próximo com alguém infectado".

A diretora da Opas, Carissa Etienne, também comentou sobre a varíola dos macacos. Segundo ela, especialistas estão avaliando como ocorreu a disseminação recente desse vírus por vários países em que a doença não é endêmica. Para a autoridade, esse surto "deve ser passível de se conter".

Além disso, Etienne disse que a Opas também ajuda os países da região a lidarem com eventuais casos e preveni-los, enquanto também fornece informações sobre como as pessoas podem se manter seguras diante do problema. "O risco para o público geral segue baixo neste momento, mas precisamos continuar vigilantes", comentou.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais