Publicado em 8 de janeiro de 2020 às 09:16
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil emitiu um alerta de segurança para cidadãos americanos no país por causa do aumento das tensões com o Irã.>
No alerta, a embaixada aconselha cidadãos americanos no Brasil a manterem a discrição, estarem alertas sobre seu entorno, ficarem alertas em locais frequentados por turistas, reverem seus planos de segurança pessoal e terem documentos de viagem atualizados e facilmente acessíveis.>
"Há uma crescente tensão no Oriente Médio que pode resultar em riscos à segurança dos cidadãos dos EUA no exterior", diz o alerta da embaixada.>
A Guarda Revolucionária do Irã fez ataques com mísseis contra duas bases americanas no Iraque nesta terça-feira (7), em retaliação à morte do general iraniano Qassim Suleimani, no dia 3 de janeiro. Suleimani foi morto quando o comboio em que ele estava foi atingido por um ataque de drone determinado pelo presidente Donald Trump, perto do aeroporto de Bagdá, no Iraque. >
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Avisos semelhantes foram feitos em inúmeras outras embaixadas americanas nesta terça-feira (7), entre elas a da China, do México, Bolívia, República Dominicana e Alemanha. Na maioria delas, o governo americano classifica o risco como "nível 2" e pede que "tenham mais cuidado".>
Já na Argentina, não houve alerta de segurança, e a classificação de risco se manteve em 1 --"mantenha nível normal de precauções".>
Em outros países, o nível de alerta já havia sido elevado anteriormente - na Índia, no dia 4 de janeiro. E em nações da região, especialmente aliados dos EUA que são rivais do Irã, como Israel e Arábia Saudita, as recomendações para cidadãos americanos são de precauções ainda maiores. Em Israel, a representação americana cita o risco de mísseis.>
No Iraque, desde 3 de janeiro, quando o general iraniano Qassim Suleimani foi morto por determinação do presidente americano, Donald Trump, a recomendação é que os cidadãos americanos deixem o país imediatamente.>
Em relação ao Irã, desde 29 de dezembro, o Departamento de Estado orienta americanos a não irem para o país, citando risco de sequestro, prisão arbitrária e detenção. Como EUA e Irã não têm relações diplomáticas, não há embaixada americana em Teerã.>
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