Publicado em 1 de novembro de 2024 às 22:30
"A economia, idiota".>
Esta folclórica frase do assessor político James Carville orientou a campanha de Bill Clinton rumo à Casa Branca, em 1992. E poderia ser facilmente o lema da disputada corrida presidencial de 2024, entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris.>
A economia é o tema que mais interessa aos eleitores nos Estados Unidos – e o que mais irá influenciar sua decisão, na hora de comparecer às urnas.>
Uma pesquisa do instituto Gallup, publicada em 9 de outubro, indica que a economia é o principal assunto desta eleição, de um total de 22 temas, e "pode ser um fator importante para 9 em cada 10 eleitores".>
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As campanhas de Trump e Harris sabem muito bem disso e colocaram a economia no centro da agenda eleitoral, ao lado de outros temas como o aborto e a imigração.>
Mas qual será o peso real destes tópicos? E até onde eles poderão influenciar o resultado das eleições?>
Detalhamos a resposta abaixo – e incluímos a possível influência de outro tema espinhoso imposto pela política externa à atual campanha: a crise no Oriente Médio e a guerra na Faixa de Gaza.>
Em abril de 2021, a inflação nos Estados Unidos atingiu 4,2% e continuou a subir, até chegar ao teto de 9,1%, em junho de 2022. Foi a maior taxa em 40 anos, muito acima dos 2% estabelecidos como meta pelo Federal Reserve, o banco central americano.>
Desde então, o índice de preços ao consumidor diminuiu sensivelmente, até chegar a 2,4% em setembro passado.>
Por outro lado, a taxa de desemprego está agora em 4,1% e vem se mantendo abaixo de 5% desde setembro de 2021. Os especialistas consideram que este nível indica uma situação de pleno emprego.>
Mesmo assim e considerando que o país não entrou em recessão, como temiam muitos especialistas, os americanos ainda estão preocupados com a economia, como comprovam as pesquisas.>
No estudo do Gallup, 90% dos consultados destacaram que a economia é "muito importante" ou "extremamente importante". E este é o único tema em que a maioria (52%) concorda que é "extremamente importante".>
Esta é a primeira vez, desde a crise financeira de 2008, que a maioria dos eleitores considera a economia "extremamente importante" na hora de decidir seu voto (naquele ano, o índice foi de 55%).>
Uma análise publicada em setembro pelo think tank (centro de pesquisa e debates) Pew Research Center também destacou a economia como o tema central desta campanha: 81% dos eleitores consultados afirmaram que a economia é "muito importante" para sua decisão nesta eleição.>
Mas qual candidato sai favorecido desta situação?>
Segundo o Gallup, 54% dos eleitores acreditam que Donald Trump pode administrar melhor a economia do que Kamala Harris.>
"O motivo que leva os eleitores a se aproximar de Trump, em grande parte, é simplesmente uma reação contra o alto custo de vida", declarou à BBC News Mundo (o serviço em espanhol da BBC) a assessora política republicana Liz Mair, presidente da empresa de consultoria Mair Strategies. "As pessoas vão votar com o bolso.">
A especialista explica que, embora a inflação tenha ocorrido em muitos lugares do mundo e não possa ser atribuída exclusivamente ao presidente Joe Biden, os eleitores acabam responsabilizando o partido que está no governo.>
"Como analista, sei quanto tempo leva para que as medidas tenham efeito sobre a inflação e que a metade da inflação que tivemos pode ser facilmente atribuída a Trump", explica ela, "mas o que o eleitor médio considera é que ele viu subir muito os preços em meados de 2022.">
O pesquisador republicano Whit Ayres, presidente da empresa de pesquisas North Star, destaca que definir em quem os eleitores mais confiam para administrar a economia é um dos indicadores mais importantes na hora das pesquisas eleitorais.>
Neste momento, muitos eleitores percebem que a economia com Trump antes da pandemia era melhor para eles do que com Biden, segundo Ayres.>
"E era para muitas pessoas", explica ele. "As taxas de juros e das hipotecas eram um terço do que são agora.">
"Uma cesta básica que custava US$ 100 [cerca de R$ 579] em 2019 agora custa US$ 125 [R$ 724]. Isso dificultou muito a vida das pessoas de baixa renda.">
Sabendo do descontentamento dos eleitores com a economia, Harris declarou que sua prioridade será reduzir o custo dos alimentos e de moradia para as famílias de trabalhadores.>
Para isso, ela propõe proibir a especulação com o preço dos alimentos e estabelecer uma ajuda de US$ 25 mil (cerca de R$ 145 mil) para as pessoas que comprarem sua primeira residência. A vice-presidente também pretende criar incentivos para aumentar a oferta de moradias.>
"Harris está colocando ênfase na economia e na sua proposta de ajuda à classe média, para tentar reverter a falta de confiança na gestão da economia, que, agora, favorece Trump", destaca Ayres. "É exatamente o que ela precisa fazer.">
Por outro lado, Trump prometeu "acabar com a inflação e fazer com que os Estados Unidos voltem a ser um país [economicamente] acessível".>
O ex-presidente também propôs uma redução das taxas de juros – o que não é tarefa do Executivo, mas do Federal Reserve, que é uma entidade autônoma. Ele também defende que sua proposta de deportar milhões de imigrantes sem documentos irá ajudar a reduzir as pressões sobre o custo da moradia.>
"Os temas econômicos e a imigração são os mais favoráveis para Trump", segundo Ayres.>
A imigração e a situação na fronteira são consideradas temas "muito importantes" ou "extremamente importantes" para sete em cada 10 eleitores americanos, segundo o Gallup.>
"Tradicionalmente, os democratas gostariam de colocar o foco na imigração, mas, desta vez, este não é um bom tema para eles", explica Mair. "Mais do que uma reforma migratória completa, os eleitores querem que seja reprimida a entrada de pessoas pela fronteira.">
Os Estados Unidos têm um sistema migratório considerado "falho" por inúmeros analistas. >
A economia do país precisa dos imigrantes, mas o sistema dificulta muito sua entrada pelas vias legais e não permite ao país definir qual tipo de imigrantes deseja receber.>
Embora 66% de todas as autorizações de residência sejam outorgadas a familiares de cidadãos americanos ou residentes nos Estados Unidos, apenas 14% são concedidas por motivos trabalhistas – quase o mesmo que para asilo e razões humanitárias (13%). Este é um problema que já se arrasta há décadas.>
Ao chegar à Casa Branca, Biden tentou impulsionar uma reforma migratória, que não conseguiu aprovação no Congresso.>
O presidente tentou eliminar muitas das medidas tomadas por Trump para reduzir a imigração. Algumas delas foram consideradas racistas, como a proibição de viagem para pessoas procedentes de países majoritariamente muçulmanos.>
Mas, durante o governo Biden, houve um grande aumento das tentativas de entrar nos Estados Unidos através da fronteira com o México. Este número atingiu o nível recorde de 2,4 milhões em 2023, embora tenha caído substancialmente este ano.>
Paralelamente, surgiram imagens de milhares de migrantes em "caravanas", caminhando através do México e da América Central em direção aos Estados Unidos. Estas imagens e a presença visível de imigrantes em locais simbólicos como a Times Square, em Nova York (em muitos casos, transportados em ônibus pagos por governadores republicanos), serviram para alavancar o discurso republicano de que não existe controle sobre as fronteiras.>
É preciso acrescentar que Trump acusa os imigrantes de "envenenar" o sangue do país e de serem responsáveis por um suposto aumento da criminalidade – embora as estatísticas oficiais demonstrem que houve redução dos crimes graves e que os imigrantes não costumam cometer mais delitos que os próprios americanos.>
Tudo isso influencia as pesquisas – e 88% dos eleitores registrados apoiam o aumento da segurança na fronteira. Este índice inclui 96% dos seguidores de Trump e 80% dos apoiadores de Harris, segundo um estudo publicado este mês pelo Pew Research Center.>
"As pessoas estão preocupadas com o que acontece na fronteira", afirma Mair. "Elas acham que foi muito mal administrado.">
"A impressão é de caos e anarquia e estes são os Estados Unidos. As pessoas supõem que deveríamos ser capazes de fazer melhor as coisas.">
Em relação a este tema, Trump propõe terminar a construção do muro na fronteira com o México e deportar os imigrantes sem documentos presentes no país.>
Estas iniciativas contam não só com o apoio dos eleitores republicanos, mas também de mais de um terço dos eleitores hispânicos e 40% dos eleitores negros, segundo uma pesquisa realizada pelo jornal The New York Times.>
Os hispânicos e os negros, historicamente, são dois grupos de eleitores fundamentais para os democratas. A maioria ainda declara apoio a Harris, mas a vantagem frente a Trump entre estes eleitores diminuiu, em comparação com a atingida por Hillary Clinton, em 2016, e por Joe Biden, em 2020.>
Durante a campanha, Kamala Harris se baseou no seu passado, como procuradora-geral da Califórnia, para garantir que irá proteger a fronteira, respeitando as leis e enfrentando de forma rígida os grupos criminosos traficantes de drogas e pessoas.>
A candidata democrata também destacou que, este ano, houve uma proposta dos dois partidos no Congresso, que teria permitido reforçar a segurança na fronteira. Entre seus promotores, estava um legislador republicano.>
Mas essa proposta foi descartada a pedido de Donald Trump, que, segundo Harris, bloqueou a iniciativa para se beneficiar eleitoralmente da situação na fronteira.>
Segundo a pesquisa do instituto Gallup, Trump tem uma vantagem de nove pontos percentuais sobre Harris, na opinião dos eleitores sobre qual dos candidatos poderia administrar melhor a imigração.>
Quase sete em cada 10 eleitores (66%) consideram que o tema do aborto é "muito importante" ou "extremamente importante", segundo a pesquisa do instituto Gallup.>
Este tema esteve presente há décadas nas campanhas eleitorais republicanas, que tentaram reverter a sentença do caso Roe vs. Wade, de 1973. Foi nesta sentença que a Suprema Corte consagrou o direito ao aborto em todo o território americano.>
Esta foi uma das promessas da campanha eleitoral de Donald Trump em 2016. E ele a cumpriu, nomeando uma maioria de juízes conservadores para o tribunal máximo do país. E, em 2022, uma nova sentença para o caso eliminou a proteção federal que garantia o direito ao aborto.>
"Depois de 50 anos de fracasso, sem que ninguém tivesse conseguido nada parecido, consegui matar Roe vs. Wade, para grande surpresa de todos", escreveu o ex-presidente em uma mensagem nas redes sociais, em 17 de maio de 2023.>
Mas este triunfo judicial da agenda republicana em 2022 logo se transformou em uma série de derrotas eleitorais do partido sobre o tema, tanto nas eleições legislativas de meio de mandato naquele mesmo ano, quanto em outras eleições em diferentes Estados, como Ohio, Virgínia e Kentucky.>
Nelas, os eleitores demonstraram sua reprovação às normas extremamente restritivas de proibição do aborto.>
Nas eleições de 5 de novembro, serão votadas propostas para proteger o direito ao aborto em pelo menos 10 Estados. Apenas em um, haverá uma proposta para restringir este direito.>
Este é um tema que favorece claramente os democratas e a candidatura de Kamala Harris. Segundo a pesquisa do instituto Gallup entre os eleitores, a vice-presidente tem nove pontos percentuais de vantagem sobre Donald Trump, quando a questão é quem teria mais competência para administrar o tema do aborto. É uma percepção compartilhada por 16% dos republicanos.>
Liz Mair destaca que Harris detém muitos pontos fortes nesta questão, incluindo o próprio fato de ser mulher, sua formação jurídica e seu histórico como procuradora-geral.>
Além de ser um tema que mobiliza tradicionalmente os eleitores democratas, Mair acredita que o aborto prejudica o apoio a Trump por duas vertentes distintas nas fileiras republicanas.>
Uma delas são as mulheres conservadoras, que passaram décadas fazendo campanhas para conseguir a proibição total do aborto. Agora, elas rejeitam as tentativas de moderação feitas por Trump durante a campanha.>
"Estas são as pessoas que costumavam se oferecer como voluntárias para trabalhar na campanha, fazendo ligações, visitas de porta em porta etc.", explica Mair.>
"Agora, elas não estão particularmente motivadas por Trump, pois sua retórica sobre o aborto faz com que ele pareça, para elas, um grande partidário do aborto. Além disso, elas já conseguiram o objetivo principal que sempre almejaram: a revogação do caso Roe vs. Wade.">
A outra vertente de eleitoras republicanas que Trump estaria perdendo é a das mulheres republicanas que, apesar de se declararem "pró-vida", mantêm posições mais flexíveis em relação ao aborto.>
Uma pesquisa da organização sem fins lucrativos KFF indica que 79% das mulheres republicanas apoiam leis que protejam o direito ao aborto, quando as pacientes tiverem emergências médicas relativas à gravidez. Já 69% delas acreditam que o aborto deve ser permitido em caso de estupro ou incesto.>
No caso das mulheres republicanas em idade reprodutiva (18 a 49 anos), 53% defendem a criação de uma lei federal que garanta o direito ao aborto.>
"Acredito que existam muitas pessoas que normalmente votariam nos republicanos e talvez deixem de votar nesta eleição, unicamente por causa deste tema", indica Mair.>
Considerando os reveses sofridos pelos republicanos no tema do aborto nos últimos meses, Trump vem tentando não fixar posição a respeito. Ele diz que esta é uma responsabilidade dos Estados.>
Por outro lado, Harris defende o direito das mulheres a decidir sobre o aborto. Ela declarou que deseja consagrar em lei as proteções antes outorgadas pelo caso Roe vs. Wade.>
O surpreendente ataque do grupo palestino Hamas contra Israel, no dia 7 de outubro de 2023, deu início à guerra na Faixa de Gaza e colocou a crise no Oriente Médio na agenda da campanha eleitoral americana.>
Menos de duas semanas depois do ataque, grupos pró-palestinos nos Estados Unidos já haviam apelidado o presidente Joe Biden de "Joe, o Genocida". E, em Michigan, surgiu um movimento para pressionar o presidente (na época, candidato à reeleição) a exigir o fim da guerra e retirar seu apoio a Israel.>
Michigan é um Estado-pêndulo (um dos Estados decisivos para a eleição presidencial cuja maioria se mantém indefinida e pode ser revertida em relação à eleição passada) e tem a maior proporção de cidadãos com ascendência árabe do país.>
O chamado movimento dos não comprometidos obteve mais de 100 mil votos nas eleições primárias do Partido Democrata em Michigan. O número equivale a mais de 13% do total e é significativo para um Estado onde Biden venceu em 2020 por apenas 150 mil votos.>
Ao longo das primárias democratas, os não comprometidos somaram mais de 700 mil votos em todo o país.>
Este movimento esperava encontrar maior receptividade em Harris, quando ela assumiu a candidatura democrata. Mas, embora ela tenha sido mais dura que Biden ao criticar a condução da guerra em Gaza pelo governo israelense de Benjamin Netanyahu, ela não colocou em dúvida, em nenhum momento, o apoio dos Estados Unidos a Israel.>
Tanto é verdade que, em agosto, nenhum porta-voz do movimento foi autorizado a se pronunciar na Convenção Nacional do Partido Democrata, realizada em Chicago, no vizinho Estado de Illinois.>
Durante o evento, Harris declarou que o sofrimento na Faixa de Gaza era desesperador. Ela garantiu estar trabalhando para pôr fim à guerra, permitindo que os palestinos possam exercer seus direitos com dignidade, segurança, liberdade e autodeterminação. Paralelamente, seria mantida a segurança de Israel e os israelenses sequestrados pelo Hamas seriam libertados.>
Em meados de setembro, o movimento dos não comprometidos anunciou que não irá apoiar a candidatura de Kamala Harris, pois ela não respondeu ao pedido do grupo para que se reunisse com as famílias palestino-americanas que perderam entes queridos durante a guerra na Faixa de Gaza.>
O grupo também convocou seus seguidores a não votar em Donald Trump, nem em nenhum outro candidato. Mas como isso afeta a corrida eleitoral?>
Para os eleitores que desejarem oferecer seu voto com base na sua empatia pela situação dos moradores de Gaza, estas eleições representam um dilema considerável. Afinal, a corrida parece tão disputada que poucos milhares de votos em uma ou outra direção podem ser decisivos.>
A questão é que, embora a abstenção massiva dos não comprometidos possa definir a derrota de Harris em Michigan, ela estaria, ao mesmo tempo, favorecendo a vitória de Trump, que se autodenominou "protetor de Israel".>
De fato, durante seu governo, o ex-presidente tomou certas decisões que foram rejeitadas pelos palestinos e pelo mundo árabe em geral, como o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a consequente mudança da Embaixada americana naquele país.>
A situação no Oriente Médio também poderia afetar o voto dos judeus americanos, especialmente na Pensilvânia, o maior dos Estados-pêndulo.>
Estima-se que haja, na Pensilvânia, cerca de 300 mil eleitores judeus. Este número representa 3% do eleitorado local, segundo dados do Projeto sobre a População Judaica Americana da Universidade Brandeis, de Massachusetts, nos Estados Unidos.>
Estimativas do Pew Research Center indicam que, em 2020, cerca de 70% dos judeus americanos votaram em Joe Biden e 27%, em Donald Trump. E uma pesquisa do mesmo instituto, realizada antes do debate deste ano, indicava 65% de apoio a Kamala Harris, contra 34% para Trump neste grupo.>
Mas o voto dos judeus americanos pode ser afetado não só pela situação no Oriente Médio, mas pela percepção de que, no último ano, o antissemitismo nos Estados Unidos aumentou.>
Uma consulta da empresa de pesquisas NORC, realizada na segunda quinzena de agosto, concluiu que 43% dos judeus americanos afirmam que o antissemitismo irá influenciar o seu voto.>
Dentro deste grupo, 17% declararam que, embora votem normalmente nos democratas, desta vez irão apoiar os republicanos. Já 9% indicaram o inverso – embora votem normalmente nos republicanos, irão votar nos democratas, nesta ocasião.>
E sobre os demais eleitores?>
Bem, segundo a pesquisa do instituto Gallup, 31% dos eleitores americanos consideram a situação no Oriente Médio "extremamente importante", enquanto outros 33% a consideram "muito importante".>
Mas estes dados devem ser tomados com cautela. Historicamente, a política externa não é o fator determinante das eleições nos Estados Unidos, especialmente quando não está em jogo o envio de soldados americanos ao combate – como é o caso atual.>
Neste sentido, uma pesquisa publicada em agosto pelo Conselho de Chicago sobre Assuntos Globais questionou especificamente qual a importância da guerra na Faixa de Gaza sobre o voto nas eleições deste ano. E 17% dos pesquisados responderam que teria muita importância, enquanto 30% declararam que teria bastante importância.>
Segundo esta última pesquisa, existem dois temas de maior peso na hora de votar. Um deles é a proteção da democracia americana, com 81% (59% responderam que este tema tem muita importância e 22%, certa importância).>
Esta foi uma das principais bandeiras da candidatura de Biden antes de se retirar e que continua sendo empunhada por Harris, embora sem grande protagonismo.>
O outro tema que os eleitores consideram muito importante (58%) ou de certa importância (27%), parafraseando James Carville, continua sendo...>
... "A economia, idiota".>
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