> >
Chega a 417 número de mortes em Moçambique após ciclone

Chega a 417 número de mortes em Moçambique após ciclone

De acordo com o ministro responsável pelas operações na cidade moçambicana da Beira, Carlos Agostinho do Rosário, o aumento do número de vítimas mortais já tinha sido admitido

Publicado em 23 de março de 2019 às 13:36

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Estragos de ciclone em Moçambique . (Reprodução/Onu News)

A passagem do ciclone Idai no sudeste da África já deixou 417 mortos, 1.528 feridos e 89 mil pessoas salvas e recolhidas nos centros de acolhimento, em Moçambique. As informações foram divulgadas pelas autoridades locais nesta sexta-feira (22).

De acordo com o ministro responsável pelas operações na cidade moçambicana da Beira, Carlos Agostinho do Rosário, o aumento do número de vítimas mortais já tinha sido admitido. Além disso, Rosário considerou que o número de mortos vai continuar a aumentar.

Na manhã deste sábado, uma semana depois da passagem do ciclone Idai, a ajuda internacional continua a chegar ao país. O segundo avião da Força Aérea Portuguesa aterrou na cidade da Beira pelas 10h30. O avião transporta uma equipa avançada de peritos da Autoridade Nacional de Proteção Civil, agentes da Força Especial de Bombeiros, da Guarda Nacional Republicana e do Instituto Nacional de Emergência Médica.

BUSCAS

A buscas aos desaparecidos e o auxílio às comunidades isoladas continuam. Só no distrito de Búzi, em Sofala, mais de 180 mil pessoas foram afetadas pelos fortes ventos, chuvas e inundações que atingiram também a países vizinhos, como Madagascar, Malaui, Zimbábue e a África do Sul. Aproveitando que, em algumas localidades, as chuvas deram uma trégua, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) está usando drones para vasculhar áreas isoladas onde moradores ficaram sitiados.

Parte dos desabrigados estão alojados em centros de acomodação e em escolas onde a todo instante chegam novas famílias. Nesta sexta (22), o governo moçambicano prometeu que, dentro de, no máximo, 48 horas, abrirá novos centros “para aliviar as salas de aula ocupadas pelas populações que se abrigaram nos estabelecimentos de ensino”.

Este vídeo pode te interessar

*Com informações da RTP, emissora pública de televisão de Portugal

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais