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Antes de referendo, protestos marcam um ano de manifestações no Chile

Antes de referendo, protestos marcam um ano de manifestações no Chile

Além de relembrar os protestos do ano passado, jovens, famílias e idosos também foram vistos carregando faixas e cartazes coloridos que pediam "sim" para a votação

Publicado em 19 de outubro de 2020 às 10:59

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 Protesto contra o governo do Chile marcam um ano
Protesto contra o governo do Chile marcam um ano. (Reuters/Folhapress)

A Praça Itália, em Santiago, foi ocupada neste domingo (18) por dezenas de milhares de pessoas, que se reuniram para marcar o aniversário de um ano do início dos protestos por mais igualdade social no Chile.

Apesar de um clima predominantemente festivo, episódios de violência também foram vistos durante o domingo. Um deles ocorreu na Igreja da Assunção, nas proximidades da Praça Itália, que foi completamente incendiada depois de ser atacada por encapuzados, que comemoraram o desabamento da estrutura. A pequena igreja foi o segundo templo a ser atacado durante os protestos.

Grupos de manifestantes começaram a chegar no início do dia para se reunir na Praça Itália, que se tornou o epicentro dos protestos que eclodiram em 18 de outubro de 2019. Cerca de 25 mil pessoas estiveram presentes, de acordo com a polícia.

A maioria dos manifestantes usava máscaras, mas alguns grupos eram vistos sem a proteção, despertando preocupação sobre transmissão do coronavírus.

Além de relembrar os protestos do ano passado, jovens, famílias e idosos também foram vistos carregando faixas e cartazes coloridos que pediam "sim" para a votação, no próximo domingo (25), do referendo que decidirá se a Constituição herdada da época da ditadura será mantida ou não no Chile.

O plebiscito, marco histórico no país, perguntará aos chilenos se eles devem mudar ou não a Constituição que data da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) e qual tipo de órgão deve ficar responsável por redigi-la.

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