Não se trata de escolher entre o tradicional e o gourmet, mas de equilibrar sabores e memórias. Crédito: Shutterstock/ Regiane_Ferraz
Toda festa tem um objetivo em comum: celebrar algo especial e agradar os convidados. E poucas coisas cumprem esse papel tão bem quanto a comida, especialmente aquela que desperta memórias afetivas.
Por muito tempo, servir coxinha, risoles, kibe e cajuzinho foi visto como algo "cafona". Isso se reforçou com frases como a do personagem Caco Antibes, vivido por Miguel Falabella, no programa de TV 'Sai de Baixo'. “Aniversário de pobre só tem cajuzinho e cocrete.”
Mesmo dita com humor, essa fala ajudou a cristalizar um preconceito. Mas será que ainda faz sentido manter essa visão?
Hoje, vivemos um momento em que valorizamos o simples, o afetivo e o autêntico. Esses clássicos da culinária popular são quase unanimidade — e podem, sim, dividir espaço com petiscos e doces mais elaborados. Não se trata de escolher entre o tradicional e o gourmet, mas de equilibrar sabores e memórias.
Etiqueta contemporânea é saber acolher com afeto e bom gosto. E isso inclui valorizar o que nos representa.
Então, por que não servir com orgulho uma boa coxinha?
Até a próxima!
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