• Luciana Almeida

    É jornalista e tem um olhar atento sobre comportamento, arte, relacionamentos e lifestyle. Compartilha as suas ideias sempre com a intenção de criar ambientes favoráveis ao desenvolvimento das pessoas

Da coxinha ao cajuzinho: comida de festa deve despertar memórias afetivas

Publicado em 28/09/2025 às 09h00
Cajuzinhos-doce-tradicional-de-aniversário

Não se trata de escolher entre o tradicional e o gourmet, mas de equilibrar sabores e memórias. Crédito: Shutterstock/ Regiane_Ferraz

Toda festa tem um objetivo em comum: celebrar algo especial e agradar os convidados. E poucas coisas cumprem esse papel tão bem quanto a comida, especialmente aquela que desperta memórias afetivas.

Por muito tempo, servir coxinha, risoles, kibe e cajuzinho foi visto como algo "cafona". Isso se reforçou com frases como a do personagem Caco Antibes, vivido por Miguel Falabella, no programa de TV 'Sai de Baixo'. “Aniversário de pobre só tem cajuzinho e cocrete.”

Mesmo dita com humor, essa fala ajudou a cristalizar um preconceito. Mas será que ainda faz sentido manter essa visão?

Hoje, vivemos um momento em que valorizamos o simples, o afetivo e o autêntico. Esses clássicos da culinária popular são quase unanimidade — e podem, sim, dividir espaço com petiscos e doces mais elaborados. Não se trata de escolher entre o tradicional e o gourmet, mas de equilibrar sabores e memórias.

Etiqueta contemporânea é saber acolher com afeto e bom gosto. E isso inclui valorizar o que nos representa.

Então, por que não servir com orgulho uma boa coxinha?

Até a próxima!

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Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de HZ.

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