• Sirleide Stinguel

    Sirleide Stinguel é especialista em sexualidade humana, pós graduada em terapia sexual na saúde e educação. Graduanda em Psicologia.

5 desafios para manter a conexão sexual no relacionamento

Publicado em 14/01/2024 às 10h00
5 desafios para manter a conexão sexual no relacionamento

5 desafios para manter a conexão sexual no relacionamento. Crédito: Shutterstock

O chamado “caiu na rotina” nos relacionamentos tem mascarado algumas questões emocionais de desconexão sexual, ou seja, a culpa da queixa de falta de sexo nos relacionamentos está caindo sempre no tédio da rotina. Mas não é bem esse o motivo. Estresse, dificuldade financeira, vícios, depressão e transtornos emocionais são alguns fatores que inibem o apetite sexual, mas quando o casal tem uma boa conexão íntima, ele consegue lidar melhor com esses desafios.

Partindo da premissa que o sexo é importante para a saúde do relacionamento, precisamos estar atentos quando ele deixa de existir no contexto do casal. De fato o sexo conecta e constrói a qualidade de vida das pessoas, trazendo mais intimidade e prazer na vida e algo que é tão bom e significativo pode servir de termômetro na relação, sinalizando problemas fora da cama.

1- Comunicação sexual

Muitas pessoas acham que a parceria tem que adivinhar os seus desejos, suas fantasias e formas de agradar, mas não existe bola de cristal nas relações e as pessoas não vêm com manuais descrevendo como funcionam. Não temos que adivinhar o que o outro quer, temos que dialogar. Falar sobre desejos e preferências ou simplesmente curiosidades com um canal aberto e sem tabus.

2 – Frequência sexual

É normal uma pessoa ter mais vontade do que a outra e ambos sofrem quando não conseguem chegar a um denominador comum. Muitas vezes vira um duelo entre casal e desperta sentimentos e até traumas passados, pois enquanto um se sente pressionado a fazer o ato o outro pode se sentir rejeitado. O desafio da frequência sexual é o mais comum no consultório e a mágica acontece quando o casal entra no autoconhecimento, revelando o desejo de forma mais clara e chegando ao alinhamento conjugal.

3 – Priorizar o momento a dois

É comum com a chegada dos filhos ou quando parentes moram juntos o casal perder o “timing” do namoro. A casa está cheia, a prioridade é outra e perde-se o contato só a dois e isso indica um afastamento de conexão sexual. O sexo não é automático e nem deve ser, ele precisa ser alimentado pelo casal através da intimidade e do momento solo.

4 – Falta de concentração

No mundo de hoje, onde a informação está em todo momento e sendo atualizada na velocidade da luz, a dificuldade em manter a concentração na hora H é reflexo de uma cabeça cheia e ansiosa e vida atribulada. Esse é um sinalizador de que a mente está estressada e não se permite sentir. É hora de rever a rotina e organizar as tarefas do dia a dia para o relaxamento acontecer, principalmente antes do ato sexual.

5 – Ciúmes excessivo

Foi-se o tempo que o ciúme era visto como afeto, cuidado, zelo. Hoje sabemos que pode ser uma forma de esconder a insegurança, um abalo na autoestima, o medo da perda, fazendo o indivíduo querer adquirir controle. E aí esbarra no sufocamento do outro, minando o desejo. Esse desafio tem sido motivo de brigas e afastamentos e até esfriar a relação. O diálogo novamente se faz presente nesse cenário para reparar e entender a motivação real do ciúmes. Colocar na mesa medos e inseguranças não faz a pessoa inferior. Pelo contrário, deixa o casal fortalecido e íntimo.

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