Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 11:24
Os linces são felinos selvagens encontrados em regiões da Europa, Ásia e América do Norte. Conhecidos pelos tufos de pelos nas orelhas e pelas patas largas, eles formam um grupo composto por quatro espécies: lince-ibérico, lince-euroasiático, lince-canadense e lince-pardo. Cada uma delas apresenta características próprias, mas todas compartilham traços marcantes, como um olhar atento, uma postura ágil e uma capacidade impressionante de adaptação ao clima e ao território onde vivem. >
Abaixo, conheça algumas curiosidades impressionantes sobre os linces! >
Os linces são facilmente reconhecidos pelos tufos de pelos escuros nas pontas das orelhas. Esses tufos não são apenas um detalhe estético: eles ajudam a amplificar e direcionar sons, permitindo que o felino identifique a presença de presas e possíveis ameaças com ainda mais precisão. Esses filamentos atuam como pequenas “antenas”, aumentando a sensibilidade auditiva. >
Uma das características mais fascinantes do lince é o formato de suas patas largas e peludas. Nos ambientes frios, como os do Canadá, essas patas funcionam como verdadeiras raquetes de neve, distribuindo o peso do animal e evitando que ele afunde durante suas caminhadas. Isso oferece vantagem na hora da caça e do deslocamento. Além disso, o pelo extra nas patas ajuda a isolar o frio, uma adaptação importante para sobreviver a temperaturas extremas. >
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Embora seja um felino de porte médio, o lince impressiona pela discrição. Ele se move com leveza e quase sem emitir ruído, graças à musculatura ágil e ao modo de caminhar calculado. Essa habilidade é fundamental para emboscar presas como coelhos , aves e roedores, que possuem sentidos muito apurados. A caça costuma ocorrer ao amanhecer ou ao anoitecer, momentos em que o ambiente está mais calmo. >
A visão do lince é uma das mais desenvolvidas entre os felinos selvagens. Seus olhos possuem grande capacidade de captar luz, o que permite enxergar bem em ambientes escuros, mesmo sob neve ou vegetação densa. Graças a essa habilidade, o animal consegue localizar movimentos mínimos, como o de um pequeno roedor sob folhas secas. Essa adaptação favorece caçadas no período crepuscular e noturno, quando grande parte das suas presas está ativa. >
O lince é um animal territorial e prefere viver sozinho na maior parte do tempo. Cada indivíduo ocupa uma área definida, que pode variar conforme a disponibilidade de presas e o tamanho da espécie. Para evitar encontros indesejados, ele marca o território com arranhões em árvores, urina e secreções especiais. Esse comportamento garante que outros linces reconheçam a área ocupada e reduz conflitos. >
O lince-ibérico, encontrado na Península Ibérica, já esteve à beira da extinção devido à perda de habitat e à redução da população de coelhos, sua principal presa. No início dos anos 2000, restavam pouco mais de 90 indivíduos. Programas de conservação, reprodução em cativeiro e proteção ambiental ajudaram a recuperar a espécie, que hoje apresenta números mais animadores. O caso se tornou um símbolo mundial de sucesso em preservação. >
Os filhotes de lince nascem em tocas protegidas e permanecem sob os cuidados da mãe por vários meses. Nesse período, ela ensina habilidades essenciais para a sobrevivência, como caçar , se esconder e reconhecer sinais do ambiente. Os pequenos começam a acompanhar a mãe ainda jovens, observando cada movimento e aprendendo pela prática. Somente após esse aprendizado é que eles ganham independência e buscam seu próprio território. >
Apesar de serem associados ao solo e à neve, os linces também têm grande habilidade para escalar árvores e realizar saltos longos. A musculatura das pernas e o equilíbrio corporal ajudam nessas manobras, que podem ser usadas para escapar de predadores ou alcançar aves. Isso aumenta suas chances de sobrevivência, adaptando o animal a ambientes variados, desde florestas densas até montanhas. >
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