> >
Everton Ribeiro se manifesta contra racismo: 'Não quero ficar em silêncio'

Everton Ribeiro se manifesta contra racismo: 'Não quero ficar em silêncio'

Em rede social, capitão do Flamengo publicou texto defendendo manifestações antirracistas e colocou influência à disposição das pessoas negras...

Publicado em 2 de junho de 2020 às 01:36- Atualizado há 4 anos

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
(Raul ARBOLEDA / AFP)

Capitão do Flamengo, o meia Everton Ribeiro se manifestou nas redes sociais sobre os protestos antirracistas mundo afora. As manifestações começaram após o assassinato de George Floyd, negro, imobilizado e asfixiado pelo joelho até a morte pelo policial Derek Chauvin, em Minneapolis, nos Estados Unidos.

Nos últimos dias, diversos esportistas têm se manifestado sobre a causa. No Flamengo, além de Everton Ribeiro, Gabigol, Gerson, Vitinho, Lázaro e Hugo Souza foram às redes sociais e se posicionaram contra o racismo. Na Europa, nomes como Vinícius Junior e Gabriel Jesus também comentaram.

- Estou disposto a aprender mais sobre isso a cada dia e disposto a usar minha influência para dar voz a pessoas negras que lutam por um país com mais igualdade. Não quero ficar em silêncio e compactuar com um país que mata um negro a cada 23 minutos - publicou Everton Ribeiro.

Este vídeo pode te interessar

Em meio à pandemia do novo coronavírus, os Estados Unidos ainda lidam com diversos protestos gerados por conta do assassinato de George Floyd. Atletas das principais ligas norte-americanas têm se posicionado e ido às ruas para protestar, casos de Karl-Anthony Towns e Jaylen Brown, jogadores da NBA. LeBron James, principal astro da liga de basquete, também tem sido ativo nas redes sociais sobre o tema. Ver essa foto no Instagram Quando comecei a frequentar as favelas do Rio através do @afroreggae percebi que não era uma coincidência que a maioria das pessoas ali fossem negras. Diante de tanta notícia triste sobre racismo aqui no Brasil e no mundo, conversei com uma pessoa negra @williamreis85 pois entendo que essa não é a minha realidade, sei que somos tratados de forma diferente por causa da nossa cor de pele e que temos que olhar ao nosso redor e ter empatia. Pude perceber que existe um racismo estrutural no Brasil e que ele mata e exclui pessoas negras. Não é normal que em um país onde a maioria da população é negra, eles sejam minoria em universidades e grandes empresas. Estou disposto a aprender mais sobre isso a cada dia e disposto a usar minha influência para dar voz a pessoas negras que lutam por um país com mais igualdade. Não quero ficar em silêncio e compactuar com um país que mata um negro a cada 23 minutos. “Em uma sociedade racista, não basta não ser racista, é preciso ser antirracista” Ângela Davis. Foto: @tievasconcelos Uma publicação compartilhada por Everton Ribeiro (@evertonri) em 1 de Jun, 2020 às 2:26 PDT E MAIS:'Vidas negras importam': veja os jogadores do Flamengo que apoiam o movimento antirracistaMundo do esporte faz coro antirracismo após morte de George Floyd nos EUA. Veja!Diretor do Flamengo revela possível tempo de contrato com a AmazonNovo teste: Flamengo anuncia resultado negativo para a COVID-19 em jogadores e comissão técnicaJogadores se posicionam contra Projeto de Lei 2125; entendaO dia do mercado: Ingleses de olho em Coutinho, possível troca entre Juventus e Chelsea e o destino de Aubameyang E MAIS:

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais