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Corinthians define comissão eleitoral; entenda cenário do pleito presidencial

Corinthians define comissão eleitoral; entenda cenário do pleito presidencial

Com eleições marcadas para o fim de novembro deste ano, o cenário começa a se abrir após o clube definir os condutores do processo. Alguns candidatos já foram lançados...

Publicado em 29 de maio de 2020 às 11:00- Atualizado há 4 anos

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(Montagem/Arte LANCE!)

Embora a pandemia de coronavírus e suas consequências tenham tomado o protagonismo de 2020, o Corinthians vive um ano de eleições no clube e os bastidores em relação a isso já estão pegando fogo há algum tempo. No entanto, o primeiro passo para a condução do processo foi dado na última quinta-feira pelo presidente do Conselho Deliberativo, Antonio Goulart, que definiu os cincos membros da comissão que cuidará do pleito presidencial.

Segundo informação trazida primeiramente pelo "Meu Timão" e confirmada pelo LANCE!, os conselheiros responsáveis pela condução eleitoral serão: Ademir Benedito, Dalton Gioia, José Alves dos Santos Filho, Paulino Tritapepe e Romeu Tuma Júnior. Caberá a esse grupo definir os rumos do processo que elegerá um novo presidente e 200 conselheiros com mandato até 2023.

Segundo estatuto do clube, a eleição para os integrantes do Conselho Deliberativo é feita por meio das chamadas "chapinhas", cada uma com 25 pessoas, sendo que oito delas serão eleitas para o próximo triênio. Lembrando que tem direito a voto os sócios com mais de cinco anos no quadro associativo e que não estejam inadimplentes com seus pagamentos.E MAIS:Volta do Paulistão: protocolo da FPF prevê times concentrados até finalGrupo de conselheiros pede explicações sobre o dinheiro de PedrinhoRonaldo reforça apelo do Timão para que se evite volta do futebolDiretor explica ajustes e diz que não há demissões 'por enquanto'Corinthians diz que não dispensará atletas promissores da base, mas confirma 'readequação'Corinthians 'quebra' acordo com o elenco e renegociação pode travarAinda que o pleito para o Conselho seja importante para todo o contexto, a expectativa maior fica por conta de quem será o próximo presidente do Corinthians. Por enquanto, a única certeza é que Andrés Sanchez, atual ocupante do cargo, não poderá se reeleger. A intenção é se manter neutro e respeitar o que seu grupo "Renovação e Transparência" decidir.

Esse grupo, que tem elegido presidentes desde 2007 (Andrés Sanchez - três vezes, Mário Gobbi e Roberto de Andrade), ainda não definiu um novo candidato para tentar se manter no poder por mais três anos. Nos bastidores, embora ainda seja algo longe de ser definido, Duílio Monteiro Alves, atual diretor de futebol, é apontado como favorito a receber o apoio.

Em contrapartida, a principal força de oposição, neste momento, é a iminente candidatura de Mário Gobbi, que ainda não foi oficializada, mas já recebe o apoio de muitos pares. O ex-presidente (2012/2015) tem criticado abertamente a situação do clube e diz estar pensando em se candidatar. Vale lembrar que o mesmo já pertenceu ao grupo "Renovação e Transparência", mas rompeu com seus antigos amigos por divergências na condução da gestão.

Por enquanto, apenas dois candidatos foram lançados para o pleito do fim de novembro: Augusto Melo, que já foi diretor da base entre 2015 e 2018, durante o mandato de Roberto de Andrade, e Paulo Garcia, um dos donos da Kalunga, e que já concorreu ao cargo em outras duas eleições, tendo ficado na segunda colocação na última, perdendo apenas para Andrés, atual presidente.

Garcia representa uma das principais forças internas do clube e pode pintar como favorito dependendo da configuração das candidaturas. Ele é conhecido por ter muitos conselheiros aliados e costuma votar as questões no Conselho Deliberativo ao lado dos partidários da atuação gestão. Por essas e outras, acredita-se que Andrés Sanchez e o grupo "Renovação e Transparência", possam, em algum momento se juntar a Garcia contra a ascensão de Gobbi.

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Com a crise provocada pela pandemia de coronavírus e o impacto do balanço financeiro de 2019, que trouxe um déficit de R$ 177 milhões, e o aumento da dívida acumulada para R$ 665 milhões, a tendência é que tudo isso vire munição para os candidatos, tanto para atacar quanto para se defender. Até o fim de novembro, os bastidores corintianos estarão fervendo. E MAIS:

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