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Capixaba torce para que Copa do Mundo seja divisor de águas no futebol

Capixaba torce para que Copa do Mundo seja divisor de águas no futebol

Atacante Thaís Ribeiro, do Vila Nova, já vê certa evolução no futebol feminino e crê que a visibilidade da Copa respingue nos clubes menores

Publicado em 7 de junho de 2019 às 21:03

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Thaís Ribeiro, atacante do Vila Nova. (Acervo pessoal)

A movimentação e a valorização em torno da Copa do Mundo de Futebol Feminino são um sopro de esperança para as milhares de jogadoras espalhadas pelo Brasil afora. Longe dos holofotes e do (pouco) glamour em torno da seleção brasileira e das jogadoras que atuam em grandes clubes ou no futebol europeu, tem uma capixaba que espera por dias melhores.

Aos 25 anos, a atacante Thaís Ribeiro está há pouco mais de três anos no Vila Nova, o principal time de futebol feminino do Estado. Ela conta que não é fácil ser jogadora de futebol no Espírito Santo, mas torce para que a visibilidade desta Copa do Mundo respingue nos clubes menores.

"Espero que possa refletir no futebol como um todo, precisamos de igualdade. E não só de campeonatos, mas igualdade de materiais, uniformes, respeito. A gente precisa de visibilidade para crescer. Essa Copa do Mundo é um progresso muito grande."

Mesmo com muitas dificuldades no dia a dia, a camisa 22 revela que o futebol feminino tem evoluído nos últimos anos. Esta Série A-2 do Campeonato Brasileiro Feminino, por exemplo, já conta com algumas transmissões, algo que era artigo de luxo há um tempo atrás. No entanto, ainda há muito o que melhorar.

Thaís Ribeiro, atacante do Vila Nova. (Acervo pessoal)

“Antigamente, se a gente não se desdobrasse para alguém filmar o jogo, depois ninguém conseguiria assistir (risos). Hoje nossa maior dificuldade é o apoio financeiro. Temos que ir para o sinal vender rifa para competir. Não temos salário, jogamos por amor. Mas muitos times considerados grandes no Brasil também não pagam salário. Que essa realidade mude em breve”, afirmou a jogadora e estudante de Direito.

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Mesmo de longe, Thaís se enche de orgulho ao ver colegas vestindo a amarelinha e representando o Brasil. “Eu confio muito nas meninas. Já joguei com a Bia Zaneratto, Andressinha, Luana, Letícia… Sei que elas têm potencial. Eu, amante do futebol feminino, tenho que acreditar. Vadão é um técnico inteligente e creio que ele tenha escolhido o melhor para a seleção. Não vai ser fácil para os outros times, torço para que o Brasil vá para a final.”

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