Os servidores públicos efetivos da prefeitura municipal de Jerônimo Monteiro, no Sul do Estado, paralisaram as atividades nesta quarta-feira (05) em busca de reajuste salarial. Apenas 30% dos serviços estão mantidos, além dos considerados essenciais, como escolas e unidades de saúde.
A reivindicação foi entregue oficialmente à prefeitura solicitando revisão geral anual referente aos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019; piso salarial nacional aos agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias; piso salarial nacional aos professores de toda a rede municipal; reconhecimento e pagamento do adicional de insalubridade aos agentes comunitários de saúde; e reconhecimento e pagamento do adicional de insalubridade e periculosidade que foram cessados indevidamente.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do município, Jobert Silva de Amorim, disse que os trabalhadores já estão com uma perda de 24,4% no salário, pois há quatro anos eles não têm aumento. Como o salário-base é abaixo do salário mínimo, existe um decreto para complementar e o recebimento chegar ao valor do mínimo, mas as vantagens são em cima do salário-base.
Antes da paralisação, os servidores fizeram duas manifestações neste ano, uma no dia 27 de abril e outra dia 29 de maio. Eles chegaram a se reunir com a administração, mas ainda não foram atendidos.
O OUTRO LADO
Em nota, a prefeitura informou que não há greve. "O Sindicato dos Servidores protocolou uma paralisação que foi aderida apenas pelos funcionários vinculados ao sindicato dos servidores municipais. Contudo, os sindicalizados estão impedindo a saída de outros colaboradores que desejam manter o serviço normalizado", informou o município.
Disse ainda que se reuniu ontem (04) com os representares de Sindicato e mostrou os dados financeiros do município, mas não há compreensão ou aceitação das propostas por parte dos sindicalizados.
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