A delegada da Polícia Civil Gracimeri Gaviorno (PSC) lançou na noite da última quarta-feira (4) sua pré-candidatura à Prefeitura da Serra. Ex-ouvidora-geral da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), cargo do qual se desligou em janeiro, a delegada é mais uma das cotadas para receber o apoio do prefeito Audifax Barcelos (Rede), que, reeleito, não pode disputar esta eleição.
Apesar de não descartar o apoio do atual chefe do Executivo, Gaviorno critica a polarização da eleição no município nos últimos anos, entre Audifax e o ex-prefeito e deputado federal Sergio Vidigal (PDT). Entre suas plataformas de governo, caso eleita, está a mudança da metodologia da Guarda Municipal.
A Serra sofre com a falta de segurança. É um dos municípios mais violentos do Brasil e considero que muitas vezes a Guarda Municipal chega muito atrasada. Pretendo usar minha experiência para melhorar esse serviço, diz.
Participaram do evento, de acordo com lideranças do partido, nove vereadores, secretários municipais e o deputado estadual Alexandre Xambinho (Rede), que também é cotado para concorrer com a delegada na eleição municipal.
Antes tarde do que mais tarde ainda. Foi encerrado, nesta quarta-feira (4) o processo de desfiliação do vereador de Vila Velha ,Osvaldo Maturano, do partido Republicanos, por justa causa, para que ele não corra o risco de perder o mandato. A decisão foi do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O próprio partido já havia demonstrado, segundo o parlamentar, não contar com ele em sua chapa de vereadores de 2020.
Contudo, para que ele esteja efetivamente desfiliado, tem que esperar o trânsito em julgado do processo, o que ainda deve demorar alguns dias.
Desta forma, como a decisão chegou um dia antes do início da janela partidária, aberta nesta quinta-feira (5), Maturano deve utilizar a janela, e não o processo judicial, para poder trocar de partido. A janela partidária é um período de 30 dias para que vereadores possam mudar de sigla.
Maturano afirma que ainda não definiu seu destino, mas que deve ficar entre os 5 a 10 partidos que orbitam em volta do prefeito da cidade, Max Filho (PSDB). Os principais são PSDB, PP, DEM, Avante e PSC.
"É complicado decidir, principalmente para quem tem mandato. Os partidos têm dificuldade para filiar alguém já com mandato, pois esse ano as eleições são sem coligação, então ninguém está querendo disputar eleição com chapa que já tem vereador eleito. Fica mais concorrido", desabafa.
O vereador de Vitória Max da Mata (PSDB) também recebeu decisão favorável do TRE, em um caso em que era julgado por infidelidade partidária. Eleito pelo PDT, o vereador enfrentava um pedido de cassação, em um procedimento aberto pelo Ministério Público Eleitoral.
Ele trocou de partido em 2018 durante a janela partidária de deputados estaduais e federais, em um acordo com o PDT. O Tribunal considerou que não houve infidelidade no caso do parlamentar.
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