O presidente Jair Bolsonaro (PSL) estuda convocar uma cadeia nacional de rádio e televisão para se pronunciar sobre as queimadas da Amazônia. O governo brasileiro está sob forte ataque, desde a quinta-feira (22), por causa dos incêndios na floresta. As críticas vem sendo feitas por políticos, governadores, empresários do agronegócio e também por nações estrangeiras.
Países como França e Irlanda ameaçaram votar contra o tratado de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul afirmando que Bolsonaro não assume compromissos em defesa do meio ambiente.
Bolsonaro ainda estuda a conveniência de fazer um pronunciamento, defendida por alguns dos principais assessores diretos.
Em publicação na internet na quinta, o presidente da
,
, classificou como "crise internacional" a situação amazônica e instou os líderes do G7 a discutir "essa emergência" na cúpula a ser realizada de sábado (24) a segunda-feira (26), em Biarritz (sul da França).
No mesmo dia, o ministro brasileiro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou a jornalistas que o discurso de países europeus sobre o desmatamento na Amazônia é uma política para criar "barreiras ao crescimento e ao comércio de bens e serviços do Brasil".
Indicado para assumir o cargo de embaixador brasileiro nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), publicou um tuíte trazendo vídeo intitulado "Macron é um idiota".
Na manhã desta sexta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que deve assinar uma GLO (Garantia de Lei e da Ordem) para que o Exército auxilie no combate às queimadas na Amazônia.
A declaração ocorre menos de 15 dias depois de países europeus, como Alemanha e Noruega, terem anunciado que suspenderiam recursos para o Fundo da Amazônia por descumprimento do Brasil na política de combate ao desmatamento.
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