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Empresário é preso no ES suspeito do "golpe da falsa carta de crédito"

Empresário é preso no ES suspeito do "golpe da falsa carta de crédito"

Pelos menos 30 pessoas foram enganadas pelo criminoso, de 29 anos, preso na quinta-feira (10)

Publicado em 17 de novembro de 2022 às 18:10

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Um empresário de 29 anos foi preso na Praia da Costa, em Vila Velha, suspeito de aplicar o golpe da "falsa carta de crédito" na venda de veículos. De acordo com as investigações da Polícia Civil, pelo menos 30 pessoas foram vítimas do criminoso, um prejuízo que, somado, chega a meio milhão de reais. A prisão aconteceu na quinta-feira (10), mas o resultado foi divulgado durante coletiva de imprensa somente nesta quinta (17).

Segundo o delegado Douglas Vieira, titular da Delegacia Especializada de Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa), o criminoso começava o golpe oferecendo uma carta de crédito às vítimas, que era falsa. Em seguida, o cliente, acreditando que iria realizar o sonho de comprar um carro, pagava um valor de entrada da carta e o empresário estipulava um prazo de até sete dias para que a vítima retirasse o crédito. "Nada do carro e nada do crédito. Eles iam procrastinando, passavam até 60 dias e o cliente desistia da compra, ficando sem o valor da entrada, sem o crédito e sem nada", disse o delegado. O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia. 

Pelos menos 30 pessoas foram enganadas pelo criminoso, de 29 anos, preso na quinta-feira (10)
Delegados explicam o golpe da falsa carta de crédito. (Divulgação | Polícia Civil)

Quando o cliente questionava o motivo do carro não estar disponível, ele dizia que o veículo já tinha sido vendido mas que tinha outro disponível em uma revenda. Para tranquilizar as vítimas, ele as levava até uma concessionária e mostrava um automóvel do mesmo modelo.

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Muitas vezes ele falava que estava fazendo um financiamento pela própria empresa, quando na realidade isso não existia, eles só queriam a entrada. Outras vezes mencionavam sobre consórcio e uma carta de crédito contemplada. Então o cliente dava aquela entrada e eles faziam dois contratos. Uma via era aquilo que o cliente realmente ajustou. Já outra via era uma contratação de consórcio

Delegado Douglas Vieira
Titular da Delegacia Especializada de Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa)
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Das 30 vítimas, duas tiveram um prejuízo de R$ 150 mil. O empresário foi indiciado por estelionato e encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Viana. As três empresas que ele gerenciava também foram fechadas.

Dica para não cair no golpe

É preciso ficar atento com relação às cartas de crédito. "Em um consórcio, há duas formas de você ter a carta de crédito. Uma é por sorteio e a outra é por lance. Se você ver uma empresa que fica vendendo 'a rodo' várias cartas de crédito contempladas desconfie, porque isso é um golpe. Então todo cuidado é pouco", orientou o delegado.

*Com informações de Diony Silva e g1 ES

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