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Polícia abre inquérito para apurar confusão entre professor e vereador

Polícia abre inquérito para apurar confusão entre professor e vereador

A confusão aconteceu no último domingo (6), próximo a uma escola, no bairro Aviso, em Linhares. O vereador prestou depoimento na segunda-feira (7) e foi liberado

Publicado em 8 de outubro de 2019 às 21:51

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Rogerinho do Gás é vereador em Linhares. (Câmara de Linhares/Divulgação)

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar uma confusão que ocorreu no último domingo (6), em Linhares, no Norte do Estado. O professor e ex-policial militar Juliano Ferreira Cézar, de 33 anos, registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal contra o vereador de Linhares, Odeir Rogério Bissoli (PRP), mais conhecido como Rogerinho do Gás.

O parlamentar esteve nesta segunda-feira (7) na Delegacia Regional de Linhares acompanhado por um advogado para prestar depoimento. Ele também representou criminalmente contra o professor pelo crime de injúria.

Em nota, a Polícia Civil confirmou que o caso segue sob investigação da Delegacia de Infrações Penais e Outros (DIPO) e que as condutas de ambos os envolvidos estão sendo analisadas. O inquérito deve ser concluído nos próximos dias.

De acordo com o advogado Júnior Mendonça, que acompanhou o vereador, o parlamentar chegou na delegacia por volta de 11h30 e também representou contra o professor.

"Ele se apresentou na delegacia, conversou com o delegado responsável pelo caso, foi ouvido a respeito dos fatos e liberado na mesma hora. O depoimento dele demorou no máximo trinta minutos. Agora o delegado vai apurar o fato que é lesão corporal e vai apurar também o crime de injúria praticado pelo professor", disse.

A reportagem procurou o professor e ex-policial militar, Juliano Ferreira, mas até a publicação desta matéria ele não retornou o contato. O texto será atualizado assim que houver resposta.

RELEMBRE O CASO

A confusão que terminou na delegacia aconteceu manhã de domingo (6), em Linhares. O professor Juliano Ferreira Cézar, de 33 anos, registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal contra o vereador Rogerinho do Gás. Juliano alega que foi agredido no rosto pelo parlamentar quando estava nas imediações da Escola “Prefeito Roberto Calmon”, no bairro Aviso. O local era ponto de votação para as eleições do Conselho Tutelar.

Em entrevista, o professor disse que se desentendeu com uma ex-aluna, mas que a situação já estava resolvida quando o vereador apareceu. Segundo ele, os dois discutiram e o vereador deu um soco no rosto dele.

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Para a reportagem, o vereador Rogerinho do Gás afirmou que foi agredido verbalmente pelo professor e que se arrepende de ter agido por impulso. Segundo o parlamentar, ele apenas tentou orientar o professor quando foi insultado, mas reconheceu que não deveria ter agido dessa forma.

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