> >
Jovem de Aracruz morre em pousada de Portugal

Jovem de Aracruz morre em pousada de Portugal

Família pede ajuda para realizar translado do corpo

Publicado em 26 de fevereiro de 2019 às 22:11

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Capixaba Ilhler Fraga é encontrado morto em quarto de pousada em Portugal. (Divulgação/Nilson Fraga)

Um jovem capixaba foi encontrado morto na cama de uma pousada no Centro da cidade de Aveiro, em Portugal, na última sexta-feira (22). Funcionários do estabelecimento teriam sentido a falta do hóspede à tarde e acionado a polícia local, que arrombou a porta do quarto e encontrou Ilhler Fraga, de 21 anos, já sem vida, com a boca espumada.

Até o dia anterior, ele estava junto da mãe Verônica de Oliveira. Ambos tinham ido ao paí no último dia 2 de fevereiro para ficar inicialmente por três meses em um trabalho prometido. A promessa, no entanto, não se concretizou e, por falta de dinheiro, ela voltaria ao Brasil neste sábado (2), enquanto ele ficaria por lá em busca de outro emprego.

Os dois dormiram na mesma cama entre quarta (20) e quinta-feira (21), antes dela ir a Lisboa para a casa de uma amiga e ajudá-la em faxinas, nos que seriam os últimos dias em Portugal. No meio de uma das limpezas, Verônica recebeu o telefonema informando que o filho havia morrido, sem aparentar ter sofrido qualquer tipo de violência física.

A notícia surpreendeu a família, que ainda desconhece a causa da morte. De acordo com o pai Nilson Fraga, que permaneceu em Aracruz durante todo o período, Ilhler era um rapaz tranquilo. “Ele não tinha nenhum problema de saúde, nem envolvimento com droga ou vício em bebida. Pelo contrário, era muito caseiro”, comentou.

A necrópsia do corpo foi feita nesta segunda-feira (25), mas ainda não há data para que saia o resultado. “Eu torço muito para que tenha sido uma morte natural porque se for uma morte induzida, evidentemente que vou procurar as autoridades. Até para que outros não sofram o quanto estou sofrendo”, disse Nilson entre lágrimas.

Os últimos dias têm sido difíceis para a família – e, principalmente, para os pais de Ilhler. “A ordem natural é que os filhos enterrem os pais. Quem não passa por isso não consegue imaginar a dor. A ferida está aberta e só deve fechar no dia que eu morrer. No parto, ao menos, a dor passa e gera a alegria da vida. Agora, a dor da morte de um filho dura eternamente”, falou.

DIFICULDADE EXTRA

A primeira viagem internacional de Ilhler era para ser apenas motivo de alegria. Porém, com a morte do capixaba fora do país, a família precisa arcar com os custos do translado para enterrar o corpo no Espírito Santo. O custo, de acordo com Nilson, seria de aproximadamente R$ 40 mil; quantia que eles alegam não possuir.

Caso não consigam arrecadar o dinheiro necessário, a outra possibilidade cogitada é a cremação do corpo na Europa, com um custo de cerca de R$ 15 mil. A burocracia para trazer as cinzas é menor e a companhia área TAP Air Portugal afirmou que as traria para o Brasil gratuitamente, segundo informações dadas pelo pai do jovem.

AJUDA BEM-VINDA

Quem quiser colaborar doando qualquer valor à família de Ilhler pode realizar um depósito na conta-corrente aberta pela prima dele para tal finalidade ou contribuir com uma “vaquinha” online criada pelo irmão mais velho do capixaba, Ilgner Fraga. Até o momento, eles teriam arrecadado cerca de R$ 12 mil em doações.

Banco do Brasil

Agência: 0829-x

Conta Poupança: 29.755-0

Este vídeo pode te interessar

Titular: Aline Oliveira Loureiro

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais