Caberia um automóvel popular dentro do buraco que se abriu debaixo de uma sala da Escola Luiza Grimaldi, em Itarana, no Noroeste do Estado. Com quase dois metros de profundidade, a abertura poderia ter causado o desabamento do chão e, consequentemente, a queda dos alunos, que estavam em aula no momento do incidente.
Engenheiro da prefeitura, Igor Dominicini explicou que o buraco surgiu por causa do rompimento de uma manilha de drenagem e que o problema poderia ter sido muito mais grave.
Ainda de acordo com ele, a realocação ou a redistribuição da drenagem deveria ter sido feita antes da construção da escola municipal. Não sabemos ainda se foi um erro de projeto ou de construção da obra, disse. Agora, vamos limpar a área, identificar outros potenciais problemas e tomar a providências necessárias, garantiu.
PAIS PREOCUPADOS
Desde o incidente, no dia 2 de maio, pais de alunos estão deixando os filhos em casa, com medo de novos problemas. Mãe de uma aluna de quatro anos, Danya Mara Caetano é uma delas. Apesar de todos terem saído ilesos, ainda estamos muito preocupados. Não sabemos se a escola está segura, se passa por vistoria do Corpo de Bombeiros, por exemplo, disse.
Representante do Conselho de Pais, Francisco Bergamaschi participou de uma reunião com a Prefeitura de Itarana, na qual foram apresentados laudos que atestam a segurança das estruturas de fundação. A preocupação, porém, continua. Apesar dos documentos, como pai, ainda tenho receio, porque o buraco é muito grande, comentou.
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O QUE DIZ A PREFEITURA
Por meio de nota divulgada nessa segunda-feira (6), a Prefeitura de Itarana esclareceu que recebeu as denúncias referentes à estrutura física da Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiza Grimaldi e que uma equipe vistoriou o prédio, constatando o buraco aos fundos da edificação. Além de fissuras e trincas nas paredes.
Apesar dos problemas, a nota garante que não foram identificados danos estruturais em decorrência da abertura do vão. Ainda assim, por motivos de segurança, e a fim de não prejudicar a aprendizagem, os estudantes e professores que utilizavam as salas de aula localizadas acima do buraco foram realocados para outra parte da escola.
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