Desde novembro de 2018, o Espírito Santo tem uma lei determinando que todos os alunos da rede estadual de ensino, menores de 18 anos, são obrigados a apresentar o cartão de vacina para realizar matrículas nas escolas de ensino médio e fundamental. A intenção da lei é aumentar o nível de imunização dos alunos e prevenir a ocorrência de possíveis surtos de doenças.
Pelo que está previsto na lei, as escolas podem enviar notificações aos responsáveis das crianças e adolescentes que não estão com as vacinas em dia. Caso a situação não seja resolvida, as escolas podem comunicar o problema para conselhos tutelares.
Apesar de a lei estar em vigor há oito meses, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) afirmou que cada uma das escolas da rede estadual faz o seu próprio controle dos alunos que estão vacinados ou não, e que não há uma centralização dos números gerais. Sendo assim, a secretaria ainda não tem um controle sobre a quantidade dos alunos que estão com a imunização pendente.
OUTROS NÚMEROS PARA MONITORAR
Na avaliação do gerente de Planejamento da Sedu, André Melotti Rocha, seria importante a secretaria ter o controle sobre os números relacionados à vacinação dos alunos, mas ele afirma que a Sedu tem outros dados para monitorar.
"Eu acho importante, mas nós temos vários outros tipos de controles para fazer. Temos que racionalizar os trabalhos e temos prioridades, né? É importante, mas no âmbito da educação, nós temos uma série de controles", explicou o representante da Sedu.
André Melotti Rocha explicou que, após receberem os cartões dos alunos, o documento é analisado em um posto de saúde próximo da escola, verificando quais as vacinas estão em dia ou não. Após a conferência, a escola entra em contato com os responsáveis dos alunos que precisam de imunização.
De acordo com dados da Sedu, a rede estadual de ensino tem cerca de 450 escolas e aproximadamente 200 mil alunos.
Posteriormente, o Sedu enviou à Rádio CBN Vitória uma nota na qual informa que o acompanhamento do controle vacinal dos alunos da Rede Estadual é feito por meio das Superintendências Regionais de Educação, que monitoram as ações realizadas nas escolas. Segundo a Sedu, assim que é identificada a necessidade de atualização do cartão de vacina, junto às Unidades de Saúde, os pais dos alunos são informados e orientados a realizar a imunização pendente.
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