Publicado em 23 de maio de 2019 às 17:48
O meu sentimento que eu estou agora é de um pai, poxa, minha vida acabou. Pode ver, olha minha cara, to destruído, não estou trabalhando. Estava trabalhando ontem quando recebi a notícia. Acabou minha vida, este é o relato de desabafo de Rodrigo Ventura, pai de Brunielly Oliveira, de 17 anos.>
Amigos e familiares da jovem e de Kelvin Gonçalves dos Santos, 23 anos, se despediram nesta manhã do casal, enterrado em Cachoeiro de Itapemirim. Kelvin e Brunielly voltavam para casa, por volta das 2h da madrugada, quando foram atingidos por dois veículos na terceira ponte na madrugada desta quarta-feira (22). O casal morreu no local.>
O corpo de Brunielly chegou em Cachoeiro na noite de quarta-feira e foi velado no centro comunitário do bairro São Lucas. Indignados, familiares pediram por Justiça. Era uma menina muito nova e fica o sentimento da família, de indignação que esse caso não fique mais um caso impune, que tenha Justiça, pois nós confiamos primeiramente na Justiça de Deus e segundo, na Justiça dos homens, para que ao menos venha amenizar um pouco dessa dor dessa perca, disse Elias Alves, tio da jovem.>
De acordo com familiares de Brunielly, ela se mudou de Cachoeiro de Itapemirim havia quinze dias. Ela foi morar na Grande Vitória com o namorado, em busca de emprego. De acordo com o padrasto, ela iria trabalhar como babá. Estava cheia de sonhos, que, infelizmente foram interrompidos.>
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Ela foi feliz para buscar o sonho dela. A vontade dela que era de buscar trabalho porque aqui, ela achava que não ia conseguir. A irresponsabilidade de algumas pessoas traz uma tristeza muito grande para duas famílias, afirmou o padrasto, Júnior Soares.>
Para os amigos, fica a saudade. A vizinha Franciele dos Santos foi quem recebeu a ligação onde ela morava, informando do acidente que matou a jovem. Ela era uma ótima pessoa. Morava ao lado da minha casa e comunicávamos sempre. Para mim como mãe, considero ela como uma irmã, e para mim foi um pedacinho de mim que foi embora, contou a vizinha, emocionada.>
Do centro comunitário, familiares e amigos seguiram em cortejo pelas ruas do município até o cemitério municipal do bairro Coronel Borges.>
A vó e a mãe de Brunielly, Jucélia Carolina Alves, estavam inconsoláveis. O pai fez questão de carregar o caixão da filha até a cova. Antes de enterrar a filha, uma última despedida. Parou emocionado e abraçou o caixão.>
A mãe Jucélia Carolina Alves fez um último pedido. Que eles não fiquem impunes para poder assassinar outras pessoas inocentes. Porque minha filha era uma menina nova e simplesmente, não estava fazendo nada de errado, só saiu para poder lanchar e veio os caras e tiram a vida da minha filha. Eu só quero Justiça, só peço Justiça, só Justiça que desejo, disse a mãe emocionada.>
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