Cerca de 400 pessoas se reuniram na igreja Assembleia de Deus Resgatei, na noite desta terça-feira (11), em Viana, para homenagear a família que morreu durante uma acidente envolvendo uma carreta, na noite de segunda-feira (10), em Chapada Grande, BR 101, na Serra.
O pastor Renato Metzke contou que, durante brincadeiras que ele tinha com o casal Danielli Martins, de 34 anos, e Ozineto Francisco Rodrigues, de 38 anos, em relação a morte, a mulher pedia ao líder que fizesse um culto em seu velório. Gabriel Martins Rodrigues, de 11 anos, está internado em estado grave.
"O Gabriel participa do coral, do teatro, já o Lucca (choro), era alegria da igreja. Ainda não dá para acreditar", disse uma amiga da família.
VÍDEOS
De acordo com uma prima, Marilza Ângelo, Danielli estava se preparando para ser pastora. "Eles eram uma família abençoada, unida. A Dani era sempre sorridente ativa na igreja. A minha prima queria muito essa viagem se prepararam muito para isso", contou.
A família retornava de uma viagem para o Nordeste, quando a pedra de granito, que estava na carreta, caiu sobre o carro deles. Danielli, Ozineto e Lucca Martins Rodrigues, de 1 ano, morreram na hora.
Os corpos chegaram na igreja por volta das 21h40, de acordo com a funerária. O enterro vai acontecer na tarde de quarta-feira (2), às 15 horas, no Cemitério de Vila Bethânia.
"EU SÓ QUERO QUE ELE FIQUE BEM"
Esse é o relato do avô de Gabriel, o motorista Edson Pereira Meyrelles, de 65 anos. À reportagem ele contou que tinha a nora Danielli como uma filha. "Eu vou sentir muita falta do meu filho e pela profissão que eu tenho é ainda mais difícil lidar com tudo isso. Só tenho filhos homens e a Danielli era como uma filha para mim. Perdi um neto. Tem ainda meu outro neto que está entre a vida e a morte. Eu só quero que ele fique bem para ele viver vida dele com a gente. Eu jamais vou abandonar meu neto", disse.
SONHO COM CAIXÃO
A mãe de Ozineto chegou a relatar que teve um sonho envolvendo caixões. "No sonho eu via eu e meu marido num acidente com quatro pessoas. A gente tirava três corpos e colocávamos os corpos nos caixões. O último corpo eu vi a pessoa de olho aberto e eu falava com ele: 'a gente não pode colocar essa pessoa no caixão, essa pessoa está viva'. Hoje eu entendo que era o meu filho, minha nora e meus netos. Deus sempre me usou em sonho", contou.
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