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Muro e árvores caem após ventos e ondas fortes em Meaípe

Muro e árvores caem após ventos e ondas fortes em Meaípe

O coordenador da Defesa Civil de Guarapari explicou que os ventos que atingiram o local no último sábado chegaram a 80 km/h e causaram ondas de até 2 metros

Publicado em 23 de outubro de 2018 às 13:18

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Praia de Meaípe, em Guarapari, atualmente. (Gabrielle Manganelli | TV Gazeta)

Os ventos fortes acompanhados de chuva do último sábado (20) pioraram a situação da praia de Meaípe, em Guarapari, que já vem sofrendo com a maré alta e a erosão. É possível ver destroços do muro que caiu e árvores tombadas na rua e, com essa realidade, a movimentação de turistas no local fica prejudicada. 

Parte do muro de contenção antigo da praia caiu e duas castanheiras podem também cair a qualquer momento. A representante dos moradores de Meaípe, Marlene Selga, falou que a praia já vem sofrendo há anos com a erosão. 

"Estamos perdendo nossa faixa de areia e só o muro não resolve. Nós já estivemos no Departamento de Estradas e Rodagem (DER-ES) duas vezes tanto para resolver o problema de Meaípe quanto o da rodovia, que também está caindo dentro do mar. É necessária uma intervenção de contenção da maré e preenchimento da areia, uma obra muito cara que tem que ser feita pelo governo do Estado", afirma Marlene.

DEFESA CIVIL

Praia de Meaípe, em Guarapari, atualmente. (Gabrielle Manganelli | TV Gazeta)

A Defesa Civil de Guarapari informa que tem monitorado duas vezes por dia o local afetado pela força do mar e reforça que o muro que caiu é antigo e não o novo, construído há cerca de um ano e meio. Além disso, o coordenador da Defesa Civil do município, Romildo Scalzer, explica ainda que há áreas isoladas por conta da existência de uma escola perto do local.

"Fizemos a retirada de duas árvores que estavam em situação de risco iminente à vida e um poste de 17 metros. Outras quatro árvores também serão retiradas. Meaípe não tem muita faixa de areia e a onda possui uma força muito grande, precisa de espaço, e nós não temos", explica o coordenador.

O coordenador ressalta ainda que os ventos que atingiram o local no último sábado chegaram a 80 km/h e causaram ondas de até 2 metros, o que é incomum para a região, porém para os meses de outubro e novembro são esperados os acontecimentos que alteram o volume do mar.

"O que aconteceu sábado (20) aqui poderia ter sido bem pior. Temos aqui três ilhas pequenas que servem como bairreiras, mas mesmo assim essas barreiras naturais não foram suficientes. Importante dizer que outubro e novembro são meses de maiores acontecimentos naturais no Estado, então com volume de chuva e a maior força dos ventos. O município tem que estar preparado e a Defesa Civil Estadual tem sempre mandado alertas", conclui o coordenador.

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Com informações de Gabrielle Manganeli, da TV Gazeta

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