A Defesa Civil de Vitória esteve, na manhã desta segunda-feira (23), na região em que uma loja foi destruída por um incêndio na última sexta-feira (20) na Vila Rubim, em Vitória. O coordenador do órgão, Jonathan Jantorno, informou que ainda nesta segunda o proprietário da loja seria notificado para realizar reestruturações na parte danificada.
Em uma primeira análise realizada pela Defesa Civil no último sábado, não foi identificado risco de desabamento do prédio, mas segundo o órgão, a interdição se faz necessária pois os bombeiros ainda concluem os trabalhos de rescaldo e também por que a laje do galpão localizado atrás do prédio corre risco de desabamento.
Segundo o coordenador, após o término do trabalho dos bombeiros uma nova vistoria será realizada, mas já nesta manhã, o proprietário da loja será notificado para realizar reestruturações na parte danificada.
"O proprietário vai precisar fazer algumas intervenções como escoramento e retirada de uma parte da laje. Ainda nesta manhã vamos fazer a intimação para que ele assuma a responsabilidade e inicie os trabalhos de reestruturação da área para, aí sim, a gente verificar se existe a necessidade de manter a interdição, ou não, dessa área", explicou.
O proprietário da loja, Moisés Alves, esteve no local na manhã desta segunda-feira onde foi notificado por equipes da Defesa Civil, e já solicitou a realização dos serviços ainda para esta tarde. "Esse trabalho vai ser iniciado. Já veio um engenheiro, fez a vistoria e constatou que realmente existe o risco e precisa do escoramento. O trabalho vai ser iniciado na parte da tarde para poder dar segurança", disse.
IMÓVEIS CONTINUAM INTERDITADOS
Oito imóveis que ficam no entorno da loja que foi destruída pelo incêndio continuam interditados, incluindo um prédio de 12 andares localizado ao lado da loja. Cerca de 70 moradores estão desalojados. Segundo o coordenador da Defesa Civil, as interdições são por prazo indeterminado por conta da gravidade do acidente.
Sobre o destino dessas famílias, a Defesa Civil informou que todas foram para casa de parentes e amigos. Na sexta-feira, duas famílias foram encaminhadas para abrigos da prefeitura, mas logo depois também se encaminharam para casa de familiares. Segundo Jonathan Jantorno, quase todos os imóveis eram alugados e as famílias já estão se mobilizando em busca de outros locais.
"Todas as famílias foram para casa de familiares. No dia do incêndio, nós levamos duas famílias para acolhimento em abrigos das prefeitura, mas elas já saíram e também já estão em casa de parentes e amigos. As outras famílias, considerando que todos os imóveis eram 100% alugados, já estão se mobilizando para alugar outros imóveis", disse em entrevista ao Bom Dia ES da TV Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta