> >
Cesan identifica rede de esgoto irregular em área nobre de Vitória

Cesan identifica rede de esgoto irregular em área nobre de Vitória

Os técnicos usaram fumaça para identificar os pontos irregulares na Praia do Canto. O objetivo é acabar com o lançamento de esgoto no mar

Publicado em 29 de agosto de 2019 às 22:50

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Teste com fumaça para detectar vazamentos, na Rua Chapot Presvot, Praia do Canto . (Carlos Alberto Silva)

Um projeto-piloto da Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) para identificar redes de esgotos de imóveis não ligadas à rede de saneamento começou nesta quinta-feira (29), na Praia do Canto, Vitória. Os técnicos usaram fumaça para identificar os pontos irregulares na Avenida Chapot Presvot. O objetivo é acabar com o lançamento de esgoto no mar.

Foram encontradas quatro irregularidades: duas caixas de esgoto com vazamento - que serão reparadas pela Cesan - e outras duas ligações de esgoto ligada à rede de drenagem (que dá vazão à água da chuva para o mar).

“Atualmente, essa forma de fiscalização era dispersa, por meio de denúncia. Esse sistema que usamos é simples que visa identificar os pontos que não estão ligados à rede de esgoto. Quando a fumaça sai pelo bueiro é sinal de que o sistema de drenagem está isolado, ou seja, não há esgoto ligado à rede de drenagem que conduz para o mar. Se a fumaça chegar a uma caixa de ligação de esgoto, é sinal que o esgoto do imóvel está indo direto para o mar”, explicou A Divisão de Operação e Manutenção de Vitória, João Vitor Petri.

O equipamento que produz a fumaça custa cerca de R$ 20 mil e já é usado em outros estado, como São Paulo. “A fumaça não é tóxica, não traz danos à saúde do ser humano ou animais, se dissipa rápido no ar e quase não possui cheiro”, pontou Petri. A Praia do Canto já possui cerca de 90% dos imóveis ligados à rede de esgoto.

O projeto possui quatro fases. A primeira é uma inspeção visual realizada pelos técnicos. Depois, é utilizada a fumaça nas galerias de drenagem que buscam os pontos não ligadas à rede de esgoto. A terceira etapa é fazer a identificação por meio de um mini-robô com câmeras. “É uma tecnologia mais cara e vai ser usada em áreas menores depois das primeiras duas etapas, onde sabemos que não tem esgoto ainda, mas não conseguimos encontrar o local exato da rede”, explicou João Vitor. A última etapa são correções dessas irregularidades.

O planejamento é de que na semana dos dias 9 a 13 de setembro as ruas Celso Calmon e Afonso Cláudio, na Praia do Canto, sejam os alvos de aplicação da fumaça.

 

Este vídeo pode te interessar

 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais