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Carnaval de Vitória ganha R$ 2 milhões da prefeitura

Carnaval de Vitória ganha R$ 2 milhões da prefeitura

Confira as notícias da coluna Ziriguidum

Publicado em 2 de fevereiro de 2019 às 12:05

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Desfile da Mocidade Unida da Glória (MUG) no Carnaval de Vitória 2017. (Bernardo Coutinho)

A Prefeitura de Vitória anunciou que um total de R$ 2.179.950,00 vai ser investido nas escolas de samba da cidade. Destes, R$ 1 milhão já foi repassado à Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial (Liesge), e o restante vai ser depositado em fevereiro.

Do total a ser investido, R$ 504.960,00 vão para as escolas da Capital que desfilam no Grupo A, na sexta-feira (22). Andaraí, Barreiros, Chega Mais e Chegou o que Faltava receberão R$ 126.240,00 cada.

Já as escolas do Grupo Especial, que desfilam no sábado (23) recebem um pouco mais. São R$ 297.808,00 para cada uma das cinco agremiações com sede na Capital: Imperatriz do Forte, Unidos da Piedade, Pega no Samba, Novo Império e Unidos de Jucutuquara, totalizando R$ 1.489.040,00.

Investimento, sim!

É muito comum que nesta época do ano o sambista ouça que o poder público não deveria “gastar” com

carnaval, e que o dinheiro deveria ser investido em educação, saúde e segurança. Vamos esclarecer: o termo certo não é gasto, é investimento. O direito à cultura é garantido na Constituição Federal, que estabelece em seu Artigo 215 que o Estado deve garantir o pleno exercício desse direito, além de apoiar e incentivar a difusão das manifestações culturais. Estabelece, inclusive, que deve proteger as culturas populares, indígenas e afro-brasileiras – onde se incluem, claro, as escolas de samba.

Um pouco de economia

Só para se ter uma ideia do quanto o dinheiro investido no carnaval retorna para a sociedade, uma pesquisa da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) apontou que o Carnaval movimentou cerca de R$ 3 bilhões no ano de 2017 na cidade. Naquele ano, o valor da subvenção da Prefeitura do Rio às escolas de samba do Grupo Especial foi de R$ 24 milhões, sendo R$ 2 milhões para cada escola.

E não é só isso

Basta ir a um barracão, leve ou pesado, de uma escola de samba. Ali é que a gente pode ver, de fato, a quantidade de profissionais – costureiras, ferreiros, aderecistas, soldadores – que dependem do carnaval para sustentar suas famílias ou para conseguir um dinheiro extra nessa época do ano. Somente na Unidos de Jucutuquara, a expectativa do carnavalesco Orlando Junior é de que pelo menos 30 profissionais sejam contratados até a data do desfile. É gente trabalhando para o carnaval e fazendo a economia girar.

O grande encontro

Hoje é dia do grande encontro do carnaval capixaba! MUG, Boa Vista e Jucutuquara se encontram no Mercado São Sebastião a partir das 19h. O lugar ficou pequeno para o público presente no concurso da corte do carnaval. Será que, para o encontro de três escolas, o espaço será suficiente?

Crítica vale!

A Imperatriz do Forte vai fazer uma crítica às tragédias das barragens da Vale – de 2015 em Mariana e deste ano em Brumadinho. O carnavalesco Alex Santiago explicou que 120 foliões vão vestir uma fantasia que lembra a devastação ambiental. 

Juntos nos palcos e na avenida

Você já está acostumado a ver estes rostinhos na avenida, mas talvez nunca tenha visto nos palcos. A dupla Juliander Agrizzi e Gessya Santana, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da MUG, também baila em outros ritmos que não o samba-enredo. A foto acima é de uma apresentação de dança contemporânea, em 2015. Foto: Duarte Studio

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A dupla Juliander Agrizzi e Gessya Santana, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da MUG, em uma apresentação de dança contemporânea, em 2015. (Duarte Studio)

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