> >
Câncer de pele é o que lidera ranking da doença no ES

Câncer de pele é o que lidera ranking da doença no ES

A estimativa do Inca é de que em 2020 ocorram mais 3.760 registros das duas modalidades da doença no Estado: câncer de pele melanoma e câncer de pele não melanoma.

Publicado em 4 de fevereiro de 2020 às 22:05

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura

O  câncer que deve registrar o maior número de casos no Espírito Santo é o de pele não melanoma. A estimativa é de que no ano de 2020 sejam registrados 1.480 entre os homens e outros 2.210 entre as mulheres, totalizando 3.690 novos casos. Corresponde a 33% do total de casos da doença estimados para este ano, que devem superar os 11 mil registros.

Ao total são somados ainda os novos casos de câncer de pele melanoma, que devem atingir 30 homens e 40 mulheres, totalizando 3.760 registros no Estado das duas modalidades da doença que atingem a pele. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão ligado ao Ministério da Saúde, que produziu o estudo "Estimativa 2020", divulgado nesta terça-feira (4), com base em registros populacionais do país e de hospitais de câncer.

Embora não tenha uma mortalidade alta, é o tipo de câncer mais frequente no Espírito Santo, segundo o Loureno Cezana, oncologista clínico do Hospital Santa Rita. "É o resultado da imigração europeia, como forte trabalho ligado a agricultura. Além de termos um estado litorâneo, fatores que favorecem a exposição solar e a manifestação de tumores na pele", destaca.

Segundo informações do Inca, é o tipo de tumor que apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas.

É mais comum em pessoas com mais de 40 anos. Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com histórico pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas. Segundo o Inca, é o tipo de câncer de pele não muito comum em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.

Este vídeo pode te interessar

O câncer de pele não melanoma apresenta tumores de diferentes tipos. Os mais frequentes são o carcinoma escamocelular e basocelular de pele, segundo Cezana. Ambos de baixa letalidade.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais