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Assembleia: professores acusados de assédio serão denunciados ao MPES

Assembleia: professores acusados de assédio serão denunciados ao MPES

A decisão de oferecer a denúncia foi confirmada nesta terça-feira (6), após os dois professores prestaram depoimento na Assembleia Legislativa do Espírito Santo

Publicado em 6 de agosto de 2019 às 16:37

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Professor denunciado por assédio presta depoimento em comissão . (Eduardo Dias)

Os dois professores da Escola Estadual de Ensino Médio Clóvis Borges Miguel, na Serra, acusados de assédio sexual contra alunos, serão denunciados ao Ministério Público do Espírito Santo. A decisão de oferecer a denúncia foi confirmada nesta terça-feira (6), após os professores prestaram depoimento em audiência na Assembleia Legislativa do Espírito Santo.

As denúncias de assédio na escola ganharam repercussão no final do último mês de junho, quando um grupo de alunas de denunciou um professor de matemática, de 38 anos. As acusações foram feitas por meio de cartas distribuídas na escola, mas ganharam repercussão quando foram compartilhadas em redes sociais. As alunas relataram piadas de cunho sexual e comentários feitos pelo professor sobre o corpo delas.

Assembleia professores acusados de assédio serão denunciados ao MPES

PROFESSOR DENUNCIADO

O segundo professor acusado tem 35 anos e foi denunciado pela mãe de um aluno de 15 anos, diagnosticado com deficiência intelectual. A mãe afirma que o professor teria assediado o jovem durante conversas em rede social.

Os depoimentos dos professores aconteceram em uma reunião conjunta da CPI dos Crimes Cibernéticos e da Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente. Os dois alegaram que foram mal interpretados e que os supostos casos de assédios foram brincadeiras que fizeram com os alunos.

Possibilidade de exoneração

Na avaliação do presidente da Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente da Assembleia Legislativa, Lorenzo Pazolini, os dois professores podem ser exonerados dos cargos.

“Sem dúvida nenhuma, a punição mais adequada é a exoneração, além da punição administrativa e penal. A punição penal se faz necessária. Não são profissionais que estão habilitados a lidar com crianças, a lidar com adolescentes e conviver em sala de aula”, disse o deputado.

Suspensão 

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Os professores não concederam entrevistas após os depoimentos. Enquanto as denúncias são investigadas, os dois foram suspensos por 90 dias pela Secretaria de Estado da Educação.

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