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A Gazeta muda rotina da redação para diminuir os riscos sobre coronavírus

A Gazeta muda rotina da redação para diminuir os riscos sobre coronavírus

A primeira mudança foi definida na primeira quinzena de março, quando jornalistas e funcionários em grupo de risco para o coronavírus iniciaram os trabalhos em home office

Publicado em 25 de março de 2020 às 20:24

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Equipe trabalha durante esquema reduzido na Redação de A Gazeta, por conta da pandemia de coronavírus
Equipe trabalha durante esquema reduzido na Redação de A Gazeta, por conta da pandemia de coronavírus. (A Gazeta)

A pandemia do novo coronavírus exigiu mudanças no funcionamento da redação de A Gazeta / CBN Vitória, com repórteres trabalhando de casa, rotinas de afastamento físico entre os jornalistas que continuam na redação, além de suspensão e alteração de programas de rádio e podcasts fixos.

A primeira mudança foi definida na primeira quinzena de março, quando jornalistas e funcionários em grupo de risco para o coronavírus iniciaram os trabalhos em home office. De lá para cá, o número de funcionários operando nesta modalidade aumentou.

"Semana passada tínhamos 27% da redação em casa e isso evoluiu esta semana para 70%. O objetivo é aumentar ainda mais e chegar a 80% nesta semana", destaca a editora-chefe da redação de A Gazeta, Elaine Silva.

PROGRAMAS SUSPENSOS

Por conta do risco com a circulação de pessoas, o podcast "Papo de Colunista" e os programas "Em Cartaz" e "Sexta-Fire", do IGTV de A Gazeta, foram suspensos para evitar que os jornalistas saiam de casa. As atrações devem voltar nos seus formatos originais assim que as medidas de isolamento não sejam mais necessárias.

CBN VITÓRIA AO VIVO E DE CASA

Os programas locais da rádio CBN Vitória também sofrerão mudanças. Os âncoras Fernanda Queiroz e Fábio Botacin apresentarão as atrações de suas casas, usando um aparelho que permite fazer as transmissões ao vivo.

"O CBN Vitória entrará no ar no horário normal com as notícias mais importantes do Estado na primeira meia hora. Em seguida, das 10h às 12h, entra um programa especial sobre coronavírus com as ações do governo, informações médicas e tira dúvidas da população. Mas as entradas locais continuam acontecendo durante a programação de toda a manhã", explica Elaine, ressaltando que o programa CBN Cotidiano será normal, com o âncora transmitindo de sua casa.

REPORTAGENS DE RUA E DISTRIBUIÇÃO

As reportagens de rua passam a ser analisadas caso a caso antes do jornalista ser enviado para a apuração. A intenção é preservar a saúde dos profissionais diante de uma grande cobertura e manter a sociedade bem informada.

"Estamos evitando fazer matérias de rua que envolvam muita gente para manter a segurança do repórter e do entrevistado. Estamos fazendo muitos materiais pelo telefone. O repórter só vai para a rua após a pauta ser avaliada. Mas, nem por isso, as pessoas deixarão de ter a informação", explica a editora-chefe.

Para se ter uma ideia, diariamente são publicados, aproximadamente, 200 conteúdos só de coronavírus no site A Gazeta. A maioria das matérias são locais e continuam sendo distribuídas no site, Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp - até ontem eram 35 grupos só sobre o coronavírus.

"Estamos falando diretamente para 8 mil pessoas somente no whatsapp e isso garante uma audiência maior. As pessoas querem um contato conosco. É um momento que as pessoas estão confiando no jornalista porque o conteúdo apresentado é apurado e checado várias vezes antes de ser publicado", destaca.

APOIO AO CAPIXABA

A Rede Gazeta ainda lançou uma campanha para apoiar empreendedores, comércios, artistas e agentes de cultura do ES. A ideia é divulgar serviços e produtos capixabas, além de compartilhar iniciativas que ajudem o Estado no fim desta pandemia.

Selo da campanha de apoio às marcas capixabas
Selo da campanha de apoio às marcas capixabas. (Rede Gazeta)

"Também queremos saber o que vai acontecer com quem está trabalhando, com os autônomos e donos de pequenas empresas. Estamos tentando apoiar estes negócios e incentivar que o capixaba apoie e o capixaba. Se você puder dar preferência a comprar de uma loja ou marca daqui e apoiar as lives dos artistas locais, já estará fazendo muita coisa", explica Elaine, que completa.

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"Isto vem com toda uma preocupação de que o isolamento é importante mas também queremos propor coisas e ouvir os empresários para saber o que vai acontecer depois desta guerra e como sairmos com o menor dano possível".

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