Onze pessoas já morreram este ano por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza no Espírito Santo. Deste total, cinco casos evoluíram para óbito por Influenza A (H3N2), seis por Influenza A (H1N1) e um por Influenza B.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou este ano um total de 107 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) até a última quarta-feira, sendo 47 casos por Influenza A (H3N2), 54 casos por Influenza A (H1N1) e seis casos por Influenza B.
Médica infectologista, Rúbia Miossi explica que o principal sintoma que diferencia uma gripe comum de uma gripe mais grave, que pode levar à morte, é a falta de ar.
"É uma gripe mais grave do que aquela que a pessoa pode ter, de nariz escorrendo e mal estar. É uma gripe que vem junto com a falta de ar. Esse é o sintoma principal. A pessoa fica muito debilitada e com muita falta de ar e pode precisar de suplementação de oxigênio no hospital ou em casos mais graves até respiração artificial", explica.
Como qualquer tipo de gripe, a transmissão ocorre, normalmente, por meio de gotículas de saliva contaminadas que ficam em suspensão no ar. Entre as dicas de prevenção, estão lavar sempre as mãos, principalmente após tossir e espirrar, deixar o ambiente sempre ventilado, não tocar na região dos olhos, nariz e boca sem que a mão esteja limpa e evitar aglomerações em épocas em que o número de casos da doença for alto.
A vacinação é a forma mais eficiente de proteção contra a gripe. Mas no Sistema Único de Saúde, as vacinas são distribuídas apenas para o grupo de risco, formado por idosos, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos, grávidas, puérperas, trabalhadores de saúde, presos, entre outros. Neste ano, a campanha de vacinação se encerrou no final de maio.
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