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Sêxtuplos do ES: bebê Henry é 1° a ter alta após três meses em hospital

Sêxtuplos do ES: bebê Henry é 1º a ter alta após três meses em hospital

Henry recebeu alta na manhã desta sexta-feira (5) e vai poder ir para casa nos braços da mamãe Quézia; os irmãos Lucca, Eloá e Maytê seguem internados

Redação Integrada

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Publicado em 5 de janeiro de 2024 às 12:45

Após pouco mais de três meses, teve alta na manhã desta sexta-feira (5) um dos sêxtuplos de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. O bebê Henry é o primeiro a receber alta hospitalar e ir para casa. Continuam internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) os irmãos Lucca, Eloá e Maytê.

Além dos quatro, os sêxtuplos ainda tinham os gêmeos Matteo e Theo que por complicações da prematuridade não resistiram. O pai das crianças, o marceneiro Magdiel Costa, disse ao g1 Espírito Santo que estava extremamente feliz de poder levar o primeiro filho para casa. Disse que o quartinho ficou pronto e tudo está organizado para receber o pequeno em casa.

"Estamos muito felizes, graças a Deus. Hoje, depois de uma longa jornada no hospital, depois de vários contratempos, o Henry recebe alta. Logo, logo vai ser os irmãos dele, se Deus quiser"

Magdiel Costa

Pai dos bebês
Sêxtuplos do ES: Henry é o 1º a receber alta após três meses em hospital
Sêxtuplos do ES: Henry é o 1º a receber alta após três meses em hospital Crédito: Reprodução

A mãe, Quézia Romualdo, disse à reportagem que levar o filho nos braços para casa é uma vitória.

"Foram meses de tanta espera para chegar esse momento tão esperando por nós. Só quero agradecer ao senhor por essa benção, essa vitória"

Quézia Romualdo

Segundo a família, os Maytê, Lucca e Eloá estão estáveis, mas ainda permanecem na Utin. Os três pesam em torno de 3kg e só a Maytê ainda precisa de oxigênio. "Ela foi a menorzinha, por isso ainda precisa só de um pouquinho de oxigênio para ajudar na respiração, não é muito não", contou o pai.

undefined por Heriklis Douglas

Relembre o caso

Os sêxtuplos Theo, Matteo, Lucca, Henry, Maytê e Eloá nasceram em 10 minutos às 17h10 do dia 1º de outubro, em Colatina. A mãe Quezia Romualdo, de 29 anos, estava com falta de ar e contrações e passou por cirurgia cesariana em um hospital da cidade. Ela tinha acabado de completar 27 semanas de gravidez.

No dia 6 de outubro, a morte do pequeno Matteo foi confirmada pela família em redes sociais e também pelo hospital. O bebê teve o seu quadro clínico agravado em função da prematuridade extrema. Ele morreu cinco dias após o nascimento.

Na época, a mãe, Quezia Romualdo, publicou uma mensagem nas redes sociais falando sobre a morte do filho: "É com muita tristeza que informamos que Deus recolheu o pequeno Matteo. Deus é soberano, e sua vontade é perfeita. Só podemos agradecer por cada momento precioso que compartilhamos com ele, ainda que tenha sido breve. E queremos agradecer a cada um de vocês que tiraram um tempinho para colocar a vida dele e de toda a nossa família em oração.

Mãe do papai Migdiel e um pezinho de um dos sêxtuplos
Mãe do papai Migdiel e um pezinho de um dos sêxtuplos Crédito: Michel Macedo

Já no dia 5 de dezembro, morreu o bebê Theo ."Ele foi um guerreiro, mas Deus tirou dele toda dor que estava sentindo e agora está ao lado do seu irmãozinho", informou os pais nas redes sociais, seguido de um versículo bíblico.

O bebê estava em estado gravíssimo e tendo várias intercorrências. Segundo os pais Quezia e Magdiel, Theo estava muito inchado, o pulmão estava precisando de ajuda do aparelho respiratório, o coração fraco e que a diálise não está sendo suficiente para retirar todo líquido do corpinho dele.

O nascimento dos bebês envolveu uma equipe de 32 profissionais entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, anestesistas e pediatras.

A expectativa da equipe médica era de que a gravidez alcançasse as 30 semanas, mas Quezia completou 27 semanas no dia 30 de setembro, um dia antes do parto.

*Com informações da repórter Juirana Nobres, do g1 ES

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