Imagem da especial do caso Araceli
Imagem da especial do caso Araceli. Crédito: Fernando Madeira/Farley Sil/Geraldo Neto

Caso Araceli: um crime sem castigo

Terceiro episódio revela que Ministério Público denunciou três membros de famílias influentes em Vitória pelo estupro e assassinato de Araceli, mas julgamento foi anulado, e o crime acabou prescrevendo

Vitória
Publicado em 18/05/2023 às 17h05

As famílias Michelini e Helal, influentes no Espírito Santo na época do desaparecimento e morte de Araceli Cabrera Crespo, de 8 anos, foram envolvidas no crime. Após quatro anos e uma investigação cercada de problemas, Paulo Constanteen Helal, Dante de Barros Michelini e o filho, Dantinho, foram denunciados pelo Ministério Público à Justiça.

No primeiro julgamento, em 1980, foram condenados. Em 1991, uma sentença definitiva absolveria os três. Nenhum outro suspeito respondeu pelas acusações e, em 1993, o crime prescreveu, deixando os autores sem punição. 

No terceiro episódio da websérie documental "Crimes Brutais" sobre o caso Araceli, A Gazeta traz o contexto político da época do assassinato, as acusações que pesaram contra os três denunciados e a razão para terem sido absolvidos. 

O capítulo aborda ainda um problema que marcou investigações e cobertura do caso pela imprensa à época: a sexualização da criança, que teve seu corpo descrito em detalhes, como se as suas características físicas pudessem, de algum modo, justificar a brutalidade do crime.

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